Fazer coro com a turba que quer agora linchar os procuradores do caso Freeport não te fica nada bem, Eduardo. Escrever «O cidadão pacato (...) tem a noção de que o processo andou aos trambolhões desde 2002. Pergunta: E ainda não despediram esses gajos? É que nas empresas onde de ordinário trabalham os cidadãos pacatos, não cumprir uma tarefa é motivo de despedimento com justa causa. Ou isso era antigamente?»
Primeiro: estes procuradores tiveram o caso em mãos 17 meses, não 8 anos. Se calhar, o grosso da demora fica sim a dever-se à querida Procuradoria-Geral.
Segundo: nas empresas normais, facilita-se o trabalho aos funcionários, não se lhes semeia o caminho de interditos e obstáculos.
Terceiro: se 10% dos portugueses trabalhassem com a dedicação e a intensidade do procurador que eu até conheço, não andava este país com anda.
02/08/10
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