10/08/10

Guerra santa entre capelinhas literárias?

Anda por essas paróquias muito fiel de ânimos inflamados por causa do romance (ou coisa parecida) 2666, de Roberto Bolaño. Se gente há que o critica sem apresentar qualquer argumento substantivo para lá do respeitável mas pouco exigente "parece-me que", certo é que se ergueu, em paragens surpreendentes, uma trincheira oposta que pouco mais tem para oferecer. Acantonando-se numa postura cómoda mas irrelevante para uma discussão séria: "vocês dizem mal mas é por causa de...", em vez de explicitar os méritos da obra.
Por mim, conto ler o calhamaço nestas férias. Mesmo tendo em conta que não fiquei muito entusiasmado com o único livro do chileno que até agora li.

2 comentários:

AP disse...

Tendo em conta que a discussão sobre a qualidade da coisa demorou um ano a aparecer após a edição portuguesa, podemos assumir que terá sido esse o intervalo de tempo que demorou até os litigantes o acabarem de ler; o que já de si é indicativo.

jpm disse...

E eu que ainda tinha a secreta esperança de ler qualquer coisa sobre as obras dele....