Excertos de um artigo publicado pela Rue89:
O único descendente masculino de Mao Zedong, Mao Xinyu tornou-se a semana passada o mais jovem general de divisão do Exército Popular de Libertação. Perante as críticas que a sua nomeação suscitou, o general assume sem complexos ter sido ajudado pelo seu nome.
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[Mao Xinyu] (…) passou a maior parte da sua carreira a investigar os feitos do seu avô e a estudar a sua herança, da qual é um ardoroso defensor.
Em Março, por altura da reunião anual do parlamento chinês, considerara, por exemplo, que "a guerra da informação do futuro deveria ser conduzida de acordo com o maoísmo".
Delegado à Conferência Consultiva do Povo Chinês (…), é igualmente escritor, sendo Mao Zedong, Meu Avô o título do seu livro mais conhecido.
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Nepotismo? A acusação não parece perturbá-lo demasiado.
"(…) As pessoas transferem para mim o amor e o respeito que têm por Mao Zedong. É, portanto, evidente que esse factor conta".
Mao Xinyu beneficia sem a mínima dúvida da persistência no país do culto que tem por objecto o seu avô. A China, que nunca procedeu à "desmaoização", continua a referir-se na Constituição ao pensamento de Mao, e a história oficial considera, sem entrar em mais pormenores, que as acções do Grande Timoneiro comportaram 30% de erros e 70% de sucessos.
10/08/10
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