Fazem greves. Reivindicam. Enchem-nos periodicamente as ruas. Tentam equilibrar o poder de empregados e empregadores. Denunciam casos internos das empresas. Fazem piquetes. Dão conselhos aos membros que precisam. Às vezes, até lhes arranjam advogados, imagine-se!
Agora, um desses Sovietes anda por aí a «politizar a justiça, interferir publicamente no curso das investigações judiciais, ditar a agenda mediática» e mais uma caterva de malfeitorias.
Não era melhor continuar tudo como antes? Com Pinto Monteiro e a amiga Cândida a terem o público topete de lerem e aprovarem um despacho para logo de seguida aparecer o primeiro a clamar a sua surpresa e indignação? Não era tão bom que gente como Lopes da Mota pudesse dar os recadinhos que entendesse sem medo nem tibiezas? Ai que mundo maravilhoso seria aquele em que poderíamos governamentalizar o Ministério Público sem que ninguém pudesse saber da coisa por dentro e falar dela para fora!
Pensando bem, bom, bom era nem termos sindicatos nenhuns com a mania que só respondem ante o voto dos seus membros. Acabemos com eles todos e pronto.
Por fim, essa do “soviete” é apenas mais uma demonstração de ignorância. O João Pinto e Castro que olhe para os EUA (onde os sovietes gozam da popularidade que se conhece) e veja como os sindicatos de prosecutors fazem o nosso parecer um coro de meninos bem recatados.
06/08/10
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário