Podemos, enfim, dormir descansados. Eis os principais pontos do plano de Renato Teixeira para a revolução mundial iminente, precedida pela Terceira Guerra Mundial, a partir do cerco por terre e mar da Faixa de Gaza a levar em breve a cabo pela "resistência islâmica", reduzindo Israel à insignificância do nada do qual nunca houve razão para que tivesse saído, conforme Carlos Vidal pacientemente explicou neste e noutros posts premonitórios. No actual território de Israel, que, segundo o mesmo analista, ´"o ùnico estado sem lei do planeta", passará enfim a vigorar a lei da resistência islâmica, incluindo disposições emencipatórias como a antecipada, tendo em vista a lapidação das adúlteras, pelo "art.º 104.º do Código Penal iraniano [que] manda que as pedras 'não podem ser tão grandes que matem imediatamente, nem tão pequenas que não possam ser classificadas de pedras'". E, como é evidente, à escala global, as tentativas democráticas remanescentes de extensão da cidadania igualitária e as barreiras blasfemas que em vão alguns continuam a opor em seu nome à violência divina terão os dias contados.
O conjunto da operação será simples. Com efeito, em resposta ao seguinte comentário de James Cook Alvega a um dos seus posts — "Quantos Líbanos há, entre xiitas (os do Hizballah e os outros…) os sunitas (crei bem que também há várias facções), os cristãos maronitas (aí há definitivamente várias facções, os drusos, e no plano social os fellahs e os grandes e médios propriétaires fonciers que há muito não vivem lá ? Ia-me esquecendo do que resta de pescadores em Tiro e Sídon, de uns quantos comerciantes que ainda comerciam , os traficantes de ópio (ou será agora haxe ?) do vale de Bekaa e dos vários senhores da guerra e seus sequazes, que vivem disso" —, o génio precoce do nosso estratega de tenra idade dissipa todas as dúvidas: "Cook Alvega, é nisso que Israel joga, sonhando com uma guerra civil. Estão com pouca sorte. No marco de todas essas diferenças é a sul que têm o fuzil virado". Portanto, resumindo, o Líbano encarregar-se-á de iniciar a ofensiva, e, secundado pela solidariedade do intrépido Führer progressista iraniano, logrará desencadear a Terceira Guerra Mundial, que despoletará a revolução do mesmo nome, sob a égide do Crescente. No final, os traços e o carácter teocráticos do campo anti-imperialistas vencedor terão mudado dialéctica e instantaneamente de sinal, graças à dinâmica da acção definida pelo Renato Teixeira e o seu núcleo duro internacionalista de irredutíveis combatentes. Teremos o triunfo da revolução mundial em toda a linha, ao mesmo tempo que os cépticos que, por descuido do campo anti-imperialista, ainda sobrevivam compreenderão, enfim — demasiado tarde —, que a resistência islâmica não passa de uma expressão necessária do internacionalismo proletário, renovando através do contributo da fé dos muçulmanos piedosos de todo o mundo a prática e a teoria marxistas-revolucionárias e coroando a sua vitória final.
06/08/10
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