Há um ponto em torno do qual, contra qualquer perspectiva de conquista e extensão da liberdade governante da cidadania democrática, os ideólogos deste governo em particular e do bloco central em geral formam uma frente unida inquebrantável com os elementos da oposição na área da CDU e das posições, por exigência táctica, tacitamente leninistas ou pós-leninistas que continuam pujantes, embora clandestinas, no BE.
O que une a frente é a convicção idêntica de que a democracia significa um regime do tipo que temos, o tipo de regime de que este governo é uma ilustração acabada. A diferença é que, segundo uns, a ruptura com o regime passa pela liquidação da democracia a substituir pelo poder discricionário dos estados-maiores dos funcionários da revolução ou revolucionários profissionais organizados — enquanto, para outros, a salvaguarda do regime é a "democracia realmente existente" e, no essencial, realizada. E, assim, o próprio confronto mais exasperado entre as duas alas da frente unida tende a reforçar a muralha e as barreiras que entaipam o horizonte político e reprimem, através da união sagrada dos "contrários", qualquer alternativa de emancipação.
04/08/10
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