Para malta como o dr. Relvas, só há dois caminhos para uma empresa que queira ser mais competitiva nas exportações: ou paga ordenados de miséria ou ignora todas as obrigações contributivas. O estranho é que mais de meia Europa não tem problemas em ter produtos exportados em barda mesmo com as suas empresas a financiar em maior percentagem os gastos com a segurança social. E mesmo dispendendo mais do que nós nesses disparates tão pouco produtivos. Os laranjas complementam assim à maravilha os líderes patronais que clamam por ordenados mais baixos, também em prol de empresas mais exportadoras.
Conclui-se que os alvos a abater nesta guerra pela salvífica "competitividade" sejam países como a China ou a Índia. Aí talvez encontremos empresas a pagar ordenados mais baixos do que os nossos e a contribuir menos para esquemas de protecção social.
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1 comentários:
Rainha, o João Miranda não o diria por menos - prosperem ou morram, desapareçam - Essa coisa das políticas económicas de fomento de exportações e mesmo subsidiação de exportações devia ser banida do léxico económico luso!!!!
Ainda para mais quando à custa de contribuições sociais que se auto justificam para além da actividade económica! Que tolice! É bem melhor que fechem portas e abram lugar a outras, não é assim!!??
Mas olha que não estaria assim tão certo que a tal "meia Europa" exclua estas tolíces do seu catálogo de medidas possíveis!! É que são meio tolos, e ainda não perceberam bem as tais lições!!
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