Nem vale muito a pena repisar o facto evidente de estarmos a falar de uma economia ferozmente capitalista, assente na exploração desumana dos trabalhadores e na emergência de uma viçosa classe de chupistas milionários. Felizmente, acumulam-se os sinais de que a luta de classes segue em crescendo, com greves e outras formas de luta, apesar da implacável repressão.
Viremo-nos só para um aspecto menos conhecido da oligarquia chinesa: a sua notória e indesmentível vertigem imperialista. E sem mencionarmos o Tibete. Comecem por ler este artigo sobre a atenção que o regime chinês dedica a África, sugando avidamente os seus recursos em prol de uma procura interna insaciável, apoiando regimes pavorosos como o sudanês, intervindo pela presença militar sempre que os seus interesses possam estar ameaçados. Depois, ponderem na cada vez mais forte presença económica do Império do Meio no Afeganistão.
E digam-me lá se um tal entendimento do internacionalismo proletário, tão parecido com o comportamento de uma nuvem de gafanhotos, separa, no que é relevante, a China dos EUA.
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7 comentários:
Belo post!
Se o comentário de António Peres Metelo sobre economia hoje na TSF, em que afirma que a China está a pensar comprar títulos de divida pública de países da U.E. em dificuldades como a Grécia, Espanha e Portugal, quero ver o que escreverão estes artistas tão democratas, que por ai vão escrevendo, em comentários nos jornais onlaine e nos blogs da seita.
Querem ver que para defenderem os seus tachos e panelas, vão aceitar o dinheiro dos chineses que tanto abominam.
Que falta de moral, que falta de honestidade, em suma que trafulhas.
Mas de que esgoto remoto terá saído este roedor? Estará convencido de que se trata de ajuda dos chineses, desinteressada e solidária?
Fulgurante, Luis.
miguel (sp)
Perdão jojoratazana por viver no meio de tantos ratos.
A China pratica uma "soft" política em África e na América Latina e na do Sul. " Soft " não quer dizer, no entanto, que tente respeitar os " Direitos Humanos ".Ao invés da política " imperial " que pratica na sua zona de " influência ", Tibete, Mar do Japão e Extremo Oriente russo. " Misturou-se ", é o termo, em África acenando com grandes transacções e apoios têcnicos multi-cartas com a nata das oligarquias que prosperam à sombra de ditadores-"eternos " e os seus sucessores, de Angola à RP do Congo, Gabão e Guiné-Equatorial, entre outros. Em troca, aprivisiona-se em petróleo, especialmente.Niet
O PC é como um tigre pequenino. Enquanto não o deixarmos crescer é uma coisinha brincalhona e engraçada, que pode rachar umas jarras mas até nem faz mal, foram compradas na loja dos 300.
Se não fosse o respeito que me merece a sua resistência ao regime fascista, não me merecia respeito algum.
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