(...)enquanto parte de movimentos organizados colectivamente, estou pronto para deixar de pagar as dívidas à banca, fazer não um, mas vários dias de greve (desde que acompanhados pela ocupação das instalações de trabalho), ajudar a bloquear estradas, pontes, linhas de caminho-de-ferro, refinarias, cercar os edifícios representativos do Estado e as residências pessoais dos governantes, e resistir pacificamente (mas resistir) à violência do Estado.(...)
Paulo Varela Gomes, no suplemento P2 do jornal Público de 23 de Outubro de 2010
Coragem para dizer basta. Coragem para agir em consequência.
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2 comentários:
Caro camarada Pedro Viana,
é isso mesmo. O texto do Paulo deveria ser divulgado e espalhado por toda a parte, com outros afins escritos por gente em condições diferentes, mas homólogas.
Eu gostaria mais que, em vez de "resistir pacificamente (mas resistir) à violência do Estado", escrever "resistir democraticamente (mas resistir) à violência do Estado". Porque pode ser que um dia a resistência pacífica não baste, como, de resto, o Paulo já sugere.
Mas isto são por mmenores.
Para a frente é que é o caminho.
Abrç solidário
miguel sp
Começa a ter que ser assim. O cão pode ser muito fiel ao dono, mas se os maus-tratos forem demasiados acaba por morder.
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