
Vítor Baptista
acusou um assessor de Sócrates de tentar comprar a sua recandidatura às eleições do PS - Coimbra a troco de um cargo como gestor público, com vencimento na ordem dos 15 mil euros mensais. As declarações estrondosas contêm, porém, um elemento curioso: instado diante das televisões sobre se revelaria o episódio caso tivesse vencido a contenda para a federação coimbrã, Baptista afirma que «não» porque se trataria aí de «preservar o Partido Socialista». Derrotado, lá se vai a exigência e quebram-se os cristais de silêncio. Cai-lhe bem a honestidade, até porque ficamos a conhecer um bocadinho melhor as lógicas de actuação das elites políticas dirigentes. E abre caminho a que possamos finalmente saber, se foi caso disso, com quantas pressões, chantagens, subornos, cunhas, ofertas ou manigâncias contactou Vítor Baptista, nos vários cargos que ocupou no PS nos últimos anos, e calou para «preservar o partido».
0 comentários:
Enviar um comentário