31/01/12

Como não argumentar a favor da solidariedade inter-europeia

Relembrar a II Guerra Mundial.

2 comentários:

Anónimo disse...

também me decepcionou o artigo do manuel pina de hoje. o apelo que tem de ser feito não é sobre dívida para aqui, dívida para acolá: é a equalização do salário mínimo, a recuperação da segurança social à escala europeia, o controlo da banca e a planificação da economia. tudo o mais é para continuarmos a balcanizar-nos

Anónimo disse...

Caro anónimo das 23.56 h. de ontem: Esse receituário que debita conduz-nos, no melhor dos casos, a um impasse político e histórico. O mais do mesmo, portanto.Com a agravante do " sistema "capitalista de hoje, 2012,se encontrar no atravessar de uma crise onde ninguém se entende para sua elucidação e formas de superação. Que se manifesta pelo agudizar da luta de classes e o fosso cada vez maior entre a(s) classe(s) exploradoras e os múltiplos pólos do conjunto do proletariado actual. Historicamente, aquilo que propõe foram cenários idílicos que a Social-Democracia escandinava e alemã conseguiram realizar nos últimos 50 anos. E que hoje sobrevivem mal e com o horizonte da sua extinção pré-marcado. " Não existe qualquer espécie de movimento revolucionário que não transporte em si a vontade de uma mudança total, e até hoje,no entanto, só pelo detalhe(s)é que se realizou. Desde que o povo em armas renuncia à sua própria vontade para adoptar a dos seus conselheiros, perde o emprego da sua liberdade e coroa, sob o titulo ambíguo de dirigentes revolucionários, os seus opressores do dia seguinte . Como é que poderiamos almejar perceber que a totalidade das liberdades reivindicadas se acomodem sob algumas parcelas de liberdade conquistadas sem fazerem de imediato o ninho de um regime totalitário? Acreditou-se ver nisso uma espécie de maldição: a revolução devorando os seus filhos: como se a derrota de Makhno, o esmagamento de Cronstadt e o assassinato de Durruti não estivessem já envolvidos pela estrutura dos núcleos bolcheviques iniciais, talvez mesmo pelas atitudes autoritárias de Marx na I Internacional.(...) O abandono ( do projecto revolucionário), é a impossibilidade de ultrapassagem da razão histórica e da razão de Estado. E a contestação parcelar, a recusa parcial, a reivindicação em migalhas, é precisamente o que interdita a ultrapassagem. A pior desumanidade não é senão uma vontade de emancipação cedendo aos compromissos e fossilizando-se debaixo da manta das suas consecutivas renúncias. O Liberalismo, o socialismo e o bolchevismo construiram novas prisões debaixo do anúncio da liberdade ". Salut! Niet