04/01/12

Quanto mais enterrarmos a cabeça na pátria areia, mais fácil será ao fascismo saltar-nos para a espinha

A Hungria entrou em 2012 com uma nova Constituição em que deixa de ser “república”, restaura o poder do velho nacionalismo e do confessionalismo e silencia a oposição na comunicação social. O IVA subiu para 27 por cento.
A nova Constituição define o modelo do regime de Viktor Orban e do seu partido de direita e nacionalista Fidesz, que obteve uma maioria de dois terços no Parlamento, onde ainda conta com o apoio da extrema direita fascista, que dispõe de milícias organizadas e autorizadas.
O preâmbulo da Constituição suprime a palavra “república” da designação do país, que passa a chamar-se simplesmente Hungria, e inclui a fórmula confessional “Deus abençoe os húngaros”.


Podemos sempre dizer que não é connosco e que, de resto, cada país tem direito a escolher ele próprio o regime que prefere, sem ingerências que atentem contra a sua "independência nacional". Tout ça n'empêche pas, Nicolas, que quanto mais enterrarmos a cabeça na pátria areia, mais fácil será ao fascismo saltar-nos para a espinha.

2 comentários:

Dédé disse...

HUNGRIA JÁ NÃO É REPÚBLICA E PEDE BENÇÃO DE DEUS Será que em 1956 a ideia já era fazer o muro cair para este lado?

brites disse...

Nós guardamos as críticas e condenações para os países islãmicos...
Os outros,de contexto católico.podem ser tudo,são como deus quer...