El problema es la dificultad que tenemos para inventar formas de hacer política que estén a la altura de las personas y no al revés. Una política habitable para el 99%, no sólo para los activistas. Lo personal se desliga de lo colectivo cuando no somos capaces de inventar engarces entre modos de vida y modos de lucha. Entonces lo político se vacía y muere.
Trata-se de uma passagem de um breve ensaio de Amador Fernández-Savater, no Público.es, que, independentemente da concordância que cada um dê ao conjunto das suas teses "climáticas", nos convida a pensar nalgumas questões fundamentais para qualquer projecto de reinvenção e reanimação da participação política a que deveríamos reservar o nome de democracia.
09/01/12
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3 comentários:
«El problema no son los activistas ni los grupos de amigos. El problema es la dificultad que tenemos para inventar formas de hacer política que estén a la altura de las personas y no al revés. Una política habitable para el 99%, no sólo para los activistas.»
A evolução exponencial dos computadores e das telecomunicações aponta-nos, de forma inequívoca, a Internet - a comunicação directa de todos com todos, em sociedades de milhões.
Não é por acaso que jornais e televisões estão a perder diariamente consumidores para a Internet – onde, qualquer pessoa, não se limita a ouvir e ler a opinião de uns iluminados, mas, para além disso, ouve e lê a opinião de uma miríade de grupos, tem debates individuais e expõe a sua própria opinião. E esta ferramenta [a Internet], conduz-nos de novo ao clã ou à tribo, ou seja, à Democracia Directa.
Estes activistas que ocupam as praças das nossas cidades são a linha da frente dessa nova realidade.
O "clã", a "tribo", "o sangue e o solo", a "lei dos antepassados", a sacralização identitária, são os antípodas da democracia - pode até dizer-se que esta, quanto mais directa, mais ateia e apátrida terá de ser feita.
Mas, vindo do nacional-comentarista Diogo, este alvitre de que a verdadeira democracia é orgânica só surpreenderá os incautos.
Nem outra razão de ser tem este aviso à navegação.
msp
Um olhar mais estranho ao Vias, com mais factos que o artigo de Amador Fernández-Savater, mas que aqui fica para que se não desliguem outros enlaces.
De Félix Rodrigo Mora
http://pt.scribd.com/doc/65053534/PENSAR-EL-15-M
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