13/01/12

Entretanto, no Egito

Será que os militares arrajaram um novo partido-fantoche para substituir o defunto PND?

Brotherhood floats immunity for generals in post-Mubarak Egypt

7 comentários:

Anónimo disse...

A Irmandade parece assegurar a vitória nas Legislativas, por um lado; por outro, para lá da ambiguidade política dos comandos das F. Armadas, surgiu um partido radical-islâmico, o Salafi al-Nour Party, que pode fazer involuntariamente o " ninho " a franjas mais " desenvoltas " da élite militar criando uma dualidade de poder muito precária e instável. Salut! Niet

joão viegas disse...

Ola,

Se a ideia era fazer um pastiche do R. Eanes, então deve corrigir-se também a frase :

"Será que os militares arrajaram um novo partide-fantoche para substituir o defunte PND?"

Boas

Miguel Madeira disse...

Diga-se eu também falo mais ou menos assim.

[Para quem chegue só agora e não perceba esta troca de comentários, o post até há minutos chava-se "Entretant, no Egito"]

Anónimo disse...

Devem esperar pelo resultados eleitorais, meus caros. Há muitas similitudes entre a actual conjuntura política egipcia e a (felizmente) muito positiva evolução " democrática " da Turquia, onde um partido muito parecido com a Irmandade, o AKP, conseguiu conquistar o poder e, o que é sui-generis, " vergar " a aristocracia militar. No Egipto, o papel das F. Armadas é axial e, pela geopolitica e tradição, a oligarquia militar tem um poder enorme, financiado pelo USA,protagonizando uma completa e singular autonomia de poder económico e político desde 1952, com a chegada de Nasser ao poder. Niet

Anónimo disse...

47% de votos para a Irmandade Muçulmana, a que correspondem 235 lugares na Assembleia Popular, 24& de votos para o partido salafita, Al-Nour,121 lugares; o P.Liberal, Wafd, 9 %,40 e tal lugares; o Bloco Egipciano, 7%, trinta e tal; a que se somam mais 10 deputados " escolhidos " pelo Conselho Militar.
Entretanto, o adjunto de Hilary Clinton chegou ao Cairo e foi falar com os dorigentes da Irmandade. Niet

Anónimo disse...

Diálogo Ian Bremer/ Nouriel Roubini:" Last year´s Davos fell in the middle of the financial crisis, and then Egypt hit right in the middle - and no one knew what to do with that ". W. Post-Today. Salut! Niet

Anónimo disse...

A crise política no Egipto- com os militares a teimarem transferir-se para o comando do Tribunal Constitucional- está a deteriorar-se cada dia qua passa. E permanece uma incógnita o papel da Irmandade face à dualidade inconclusiva da política conduzida pelos Estados Unidos, caução financeira de um país à beira da fome e da bancarrota. Niet