27/02/15

O fascismo às portas da Europa com uma quinta coluna em vias de formação do lado de dentro…


Tienen 24, 27 y 28 años. Uno estaba en el paro, otro era portero de discoteca y el otro trabajaba para la compañía de coches Mercedes. Todos vivían en Madrid (Alcorcón, Vallecas y distrito Centro), pero se conocieron en el frente prorruso en Ucrania, en las Brigadas Internacionales de Donbass. Allí llegaron, después de tres días de viaje, por separado —uno directamente a Donetsk y dos de ellos previa escala en Moscú, donde les esperaba un funcionario ruso—, en verano del año pasado. Los tres utilizaron el mismo método de alistamiento autónomo: contactaron con combatientes del bando ruso a través de Twitter, siempre según fuentes de la investigación.

No les pagaron ni el viaje ni un sueldo, pero fueron recibidos con los brazos abiertos por los comandantes rusos que lideran el frente este ucranio, que les dieron aparte de su correspondiente AK-74 (el kalashnikov más moderno) y el uniforme de guerra, comida y alojamiento gratuito. Dejaron sus cómodos pisos en la capital para vivir en naves y acuartelamientos colectivos en los que, según sus declaraciones, hay aún más “brigadistas” españoles y muchos —“varios cientos”— de otros países, sobre todo serbios y franceses. “La mitad de ellos son comunistas y la otra mitad nazis”, han explicado los detenidos. “Combatíamos comunistas y nazis juntos”, han declarado, justificando esa contradicción ideológica argumentando que “todos queremos lo mismo, la justicia social y la liberación de Rusia de la invasión ucrania”.

(…)

En los registros de sus domicilios, realizados este viernes (…), la policía se ha incautado ropas militares rusas, cuchillos, machetes e insignias. Sólo uno de ellos tenía antecedentes policiales por participar en una reyerta política. Y alguno de ellos pertenecen a un partido comunista de nuevo cuño denominado Reconstrucción Comunista.

10 comentários:

Argala disse...


És um oportunista!! Um oportunista!!
Toda a solidariedade com os camaradas detidos!!!



Topa-se à légua que essa frase foi inventada, e toda a gente

Mea Culpa Mea Maxima Culpa Miserere Dominus Meo disse...

está às portas ? atão o advogado do sokras não disse que os que batiam em pretos e eventualmente indianos estavam dentro?

Mea Culpa Mea Maxima Culpa Miserere Dominus Meo disse...

e 5ª coluna? desde 1941 que já há sextas colunas até na literatura

bolas esta gente inda está na guerra civil

viva christo-rey ou uma dessas

Miguel Serras Pereira disse...

Bateu à porta errada, Argala. Daqui não leva solidariedade com o "camarada" Putin nem com a ETA — como também não, para lhe poupar explicações desnecessárias, com as milícias fascistas ucranianas dos continuadores dos prá-nazis daépoca de Hitler, ou com os terroristas do Batallón Vasco Español.

msp

Argala disse...


O comentário ficou incompleto. Termino-o agora.

Leia o que está escrito na notícia:

han explicado los detenidos. “Combatíamos comunistas y nazis juntos”

Se vossemecê dá caução a parvoíces como esta, em discurso direto, não tarda muito vai trabalhar com a Valentina Marcelino. O El País diz-lhe aquilo que quer ler? Repouse a sua consciência.

Os camaradas que foram combater nalgumas Brigadas, sabiam que iam encontrar uma situação complexa. Muita escória chauvinista e militantes revolucionários. Em brigadas diferentes, mas por vezes partilhando trincheiras. As situações de conflito não são sempre como nós queremos.

Não entrar no conflito contra a junta fascista, isso sim, é entregar as forças todas ao Putin, que negoceia em nome dos outros um cessar-fogo quando o inimigo está a ser derrotado.

Para si a posição justa deve ser não fazer nada. Fugir ao conflito, em vez de o procurar transformar, como faz a Brigada Prizrak, que apela à unidade de todos os trabalhadores (ucranianos, novorussos, o que seja) para derrubar o poder dos oligarcas. Isso assim é uma posição muito cómoda.

Que você não se solidarize com a ETA, é mais uma opção que o define. Também não me surpreende. Normalmente os oportunistas são assim. Gostam da emancipação das nações e classes oprimidas, mas sempre num plano abstracto. Quando salta do papel para a prática, já não gostam.

Agora, essa insinuação em cima de militantes antifascistas, que foram arriscar o couro no campo de batalha para derrotar a junta de kiev, e ainda acabam detidos.. isso é execrável!!

Miguel Serras Pereira disse...

Ora, Argala, a ETA é um bom exemplo da captura mortífera da luta social por um nacionalismo etnicista, que seria apenas grotesco, senão fosse sinistro (sem deixar de ser grotesco por isso), e agita as bandeiras das nações proletárias, que dividem os trabalhadores e a grande maioria dos cidadãos comuns, exortando-os a matarem-se uns aos outros em nome da independência ou identidade nacional. Nunca achou oportuno pensar dez minutos no assunto?

msp

Argala disse...


Não se ponha a falar do que obviamente desconhece, porque vai dar mau resultado. Se nem sequer é capaz de identificar as coisas mais grosseiras numa notícia, e avaliza qualquer disparate, vai-me obrigar a explicar o que é a ETA ou deixa de ser?

Nunca houve teses etnicistas na ETA, nem nas primeiras quatro assembleias. Elas foram logo rejeitadas. Aliás essa é uma das razões para a cisão nas juventudes com o PNV.

A ETA foi a vanguarda de um movimento social (MLNV), foi várias coisas e atravessada por imensas contradições. Não existiu uma ETA, existiram várias.

A luta dos revolucionária dentro deste movimento social foi a defesa da unidade e indivisibilidade da libertação nacional e social, o programa da Revolução Basca. A libertação nacional enquanto projeto socialista para Euskal Herria, levado a cabo pelo povo trabalhador basco, em unidade com as classes trabalhadoras de todas as nações.

Nessa luta interna a ETA teve inúmeras cisões, mas um tronco central vindo da V.ª Assembleia, que ancorava um poderoso movimento social de combate. Este movimento conheceu o seu auge nos anos 80 e aguentou o período da transição sem se desintegrar. Quando era claro para toda a base militante que Euskal Euskal é o projeto de país do povo trabalhador basco, é um projeto nacional de classe. Esta foi a melhor ETA.

Nos anos 90, fruto de várias transformações sociais, o movimento começou a oscilar à direita, a prazo perdeu a perspetiva revolucionária com o programa da "alternativa democrática" - que via a luta armada apenas como uma forma de empurrar o estado para a mesa das negociações, aliviar o problema dos presos e chegar a uma saída referendária: solução para um problema que deixa de ser de classe (nacional-social como se dizia a V.ª Assembleia) e passa a ser apenas nacional. E pior, passa a poder ser solucionado com desenhos tácticos frentistas de unidade com sectores da burguesia dita "nacionalista". Esta é a pior ETA. A pior ETA é aquela que, por exemplo, diz que deixa de atacar na Catalunha porque isso é uma ingerência. Contra essa ETA também eu luto, mas sem ser oportunista como o MSP. Sem pôr tudo e todos no mesmo saco.

Na contexto europeu, a insurgência basca foi dos melhores exemplos de coragem, combatividade, compromisso revolucionário e dignidade. Quem é que eliminou aquele que ia suceder a franco? Quem é que tirou o sono aos fascistas "arrependidos" durante a transição? Qual foi a organização na Europa que mais altas patentes militares eliminou?

É por isso que o Movimento de Libertação Nacional Basco, e em particular a ETA Militar, é tão odiada pela "esquerda" delicodoce.. porque os faz corar de vergonha e os reduz à sua miserável e folclórica insignificância!!!!

Miguel Serras Pereira disse...

Argala, muito haveria a dizer sobre o etnicismo persistente sob as denegações oficiais, mas, enfim, esteja descansado que eu não pretendo competir consigo em termos de erudição etarra. Todavia, não preciso de ignorar que as ETA não foram todas iguais nem sempre, em épocas diferentes, a mesma coisa política e social, para me recusar terminantemente a adoptar a sua concepção cinegética da acção militante — apesar de você, modestamente, deitar apenas contas às peças de caça militares abatidas, excluindo as caçadas em atentados cometidos contra massas indiscriminadas.
Ponho aqui ponto final a esta troca de galhardetes, acrescentando apenas que tanto ardor como o que o anima mereceria melhores causas, do mesmo modo que ganharia muito com um pouco mais de exercício de juízo político.

As melhoras — sinceramente

msp

Argala disse...


MSP,

Claro que vossemecê não gosta da concepção cinegénita da luta. Integrada nesse grande movimento social, a função da ETA era armar o movimento e fazer cair os inimigos, depois o movimento combinava a ação militar e luta de rua, com formas legais de luta. Ainda hoje, e apesar de liderado por liquidacionistas da cepa do MSP, o sindicalismo mais combativo continua a ser o basco, herança dos melhores anos de luta em que a ETA foi vanguarda. O que você desconhece também, porque não vem no el país, é a história das lutas sociais que foram ganhas por causa dessa concepção cinegética, por causa da ETA. Muitos dos contratos colectivos e direitos que existem na cav, são conquistas desse tempo. A ETA interveio em vários conflitos laborais, não para fazer vigílias, uma grevezinha simbólica de 12 horas moderada por serviços mínimos, passeios dominicais, petições, manifesto dos 30, pic-nics, excursões ou acender velinhas.. mas para ganhar!!!A ETA ajudou decisivamente a que os trabalhadores em luta ganhassem coisas concretas!! Vá estudar a história desses conflitos.

Não houve nenhum atentado da ETA indiscriminado. Isso é um insulto, uma infâmia!! Houve sim atentados que causaram vítimas inocentes. O do hipercor foi o mais calamitoso. Mas o que você também não sabe, porque não vem no el país, é que a ETA se retratou logo após o atentado (que visava danos materiais), que as vítimas do hipercor colocaram o estado em tribunal e ganharam, uma vez que a ETA fez três avisos bastante espaçados para que o local fosse evacuado e a polícia não o evacuou.

Quem luta comete erros e faz auto-crítica. Quem não luta critica os erros dos que lutam.

Em suma, e como já referi, o problema do MSP e do oportunismo em geral, não é o "etnicismo" inexistente, nem os atentados contra "massas indiscriminadas" também inexistentes. Não. É a vergonha que lhes causa o exemplo de combatividade do MLNV e da ETA em particular. Enquanto os traidores carrillistas ajoelhavam perante o franquismo, a ETA eliminava o n.º 2 do regime. É isto que o oportunismo não pode perdoar!! Por isso coram logo de vergonha quando militantes comunistas, sem esperar ordens de ninguém, se organizam e se integram em brigadas para combater a junta fascista.

Os folclóricos têm medo que as classes trabalhadoras abram a pestana, e percebam que precisam de armas e de luta real e concreta para ganhar.. não de folclore.

Miguel Serras Pereira disse...

Argala, por mim como já lhe tinha dito, a conversa acabou. Espero que fique satisfeito com os impropérios e fantasias da sua última pregação.

Cumprimentos

msp