22/03/17

Dijsslelboem. Igual a si próprio.

 Dijsslelboem, o socialista holandês que tem desgovernado o Eurogrupo luta desesperadamente por manter um lugar no exclusivo clube europeu dos altos cargos politicos. Para isso resolveu verbalizar aquilo que sempre pensou e aquilo que sempre esteve na base da política que defendeu e praticou.  
 Dijsslelboem não mudou uma linha à política que sempre defendeu e que sempre praticou. Varoufakis descreveu melhor do que ninguém o fanatismo que caracterizava a actuação dos membros do Eurogrupo.  Mas esse era um perigoso radical, inconsequente como todos os radicais. Dijsslelboem sempre assegurou que as ideias e os interesses de Schauble seriam veneradas e que os "bêbados, putanheiros e caloteiros do sul" teriam o castigo que mereciam. Durante anos conseguiu mesmo a adesão dos próprios ao castigo prescrito.
Não houve mudanças neste cenário bélico e que infernizou a vida a milhões de europeus. Todas as punições mobilizam os seus carrascos. Dijsslelboem tem sido o carrasco de serviço na austeridade idealizada por Berlim. Gosta do que faz e quer continuar a fazê-lo. 
A única mudança que ocorreu foi por cá, com uma unanimidade no repúdio ao cavalheiro vindo do país das tulipas, que até dói de ser tão unânime.   Na percepção dos cidadãos portugueses  Dijsslelboem é hoje o mesmo escroque que sempre foi.

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