Há 3 anos, já tudo estava na cara: «Desconfio que muita gente procura os concertos de Amy Winehouse na secreta esperança da desgraça: que daqui a uns anos se possam gabar aos filhos de terem assistido ao último show da diva maldita. Mas ainda há quem não perceba que uma dose de pathos é o melhor condimento para a fast food musical. Quem ainda se deleite com os excessos e sonhe já com um cromo defunto para juntar ao álbum dos génios “maiores que a vida”. A indústria agradece.
Um dia, ainda vamos descobrir que uma destas excessivas estrelas cadentes é na realidade uma criatura limpa e bem comportada que maquilha olheiras e cicatrizes antes de servir mais uma vez de isco aos paparazzi. Aí sim, iremos ter escândalo a sério e malta a pedir o dinheiro dos bilhetes de volta.»
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4 comentários:
"Um dia, ainda vamos descobrir que uma destas excessivas estrelas cadentes é na realidade uma criatura limpa e bem comportada..."
Para falar a verdade, eu tenho algumas suspeitas que talvez o Cobain não andasse muito longe (e que se matou porque não conseguiu suportar a dissonância cognitiva)
o cobain foi morto pela courtney, porque ia pôr a boca no trombone acerca dessa cena da higiene pessoal, entre outras coisas menos importantes como acabar com os nirvana e secar a vaca que mantinha a barriga dela quentinha e cheia de drogazinha.
basta ler a carta de suicídio e é óbvio. clica no link para saber mais.
Kurt está connosco. Ele não morreu nesse dia, ele continua vagueando pelo espírito de todos aqueles cujo coração foi tocado por músicas tão bonitas como "Rape Me", "I Hate Myself and Want to Die", "Dumb" ou "Moist Vagina".
Kurt só voltou para o lugar aonde pertencia, de onde já tinha vindo. Ele era um anjo caído, um filho extraviado, perdido na tempestade, mas ardentemente e anisosamente aguardado em sua casa, o coração dos seus fãs!
Kurt, nunca te esqueceremos...
Os títulos dessas canções são giros, sobretudo no presente contexto.
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