05/02/14

BARBARA: Prévert e Kosma interpretados por Marcel Mouloudji

Este post da Joana Lopes fez irromper das brumas da minha própria memoria a que, sem desprimor para a antologia do Brumas, considero a mais bela — ou antes, talvez, convulsiva — das versões que conheço da Barbara de Prévert. Aqui fica.

3 comentários:

Joana Lopes disse...

Obrigada, Miguel. «Convulsiva» é um bom termos para esta interpretação. Continuo a preferir a do Regggiani. Abraço.

Miguel Serras Pereira disse...

Joana, eu é que te agradeço o mote, evidentemente. Quanto ao resto, a interpretação do Reggiani é certeira na expressão da queda numa depressão que tudo submerge. A do Mouloudji não é menos melancólica, mas há na sua melancolia lancinante uma incandescência da carne viva insurrecta que não se deixa reduzir — ou resignar — à depressão. Nem, de resto, à contemplação da beleza perdida. E daí o termo "convulsivo", e talvez o ter-te ele parecido adequado.

Abraço para ti, também.

miguel(sp)

joão viegas disse...

Ola,

São todas de grande nivel. Pessoalmente, toca-me mais a do Mouloudji. Claro que a relação especial que ele tinha com os irmãos Prévert torna a coisa ainda mais pungente.

Abraços