Texto de antologia sobre a crise da representação — e a limitação radical que a representação impõe à democracia — do Ricardo Noronha no Unipoppers.
À laia de aperitivo para a leitura completa, meia-dúzia de linhas da conclusão:
A hipótese de uma configuração radical da democracia – de uma democracia que não se consome mas antes se exerce –, baseada numa subjectivação sem sujeição, na apropriação consciente do tempo e das condições de vida pelos indivíduos, abre horizontes que ultrapassam um simples aprofundamento da participação ou rejuvenescimento das instituições. Uma outra política pressupõe uma outra forma de vida. Superar a crise da representação exige que superemos a própria representação, que deixemos de assistir ao jogo e comecemos a jogar.
13/06/11
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário