Bento XVI acaba de aprovar, do alto do trono de Pedro, o uso das redes sociais: «Gostaria de convidar os Cristãos, confiantes, informados e com uma criatividade responsável, a juntarem-se à rede de relações que a era digital tornou possível».
Pelo menos, o geronte do Vaticano demonstrou maior rapidez a perceber a realidade do que no caso de Galileu. Mas não resistiu a acrescentar uma pérola doutrinal: «É importante ter sempre presente que o contacto virtual não consegue e não deve tomar o lugar do contacto humano direto com as pessoas a todos os níveis da nossa vida».
Para alguém que preside a uma instituição dedicada a mediar contactos virtuais com uma entidade intangível, traduzindo os seus silêncios e inacções, não está nada mal este regresso a S. Tomé.
Pelo menos, o geronte do Vaticano demonstrou maior rapidez a perceber a realidade do que no caso de Galileu. Mas não resistiu a acrescentar uma pérola doutrinal: «É importante ter sempre presente que o contacto virtual não consegue e não deve tomar o lugar do contacto humano direto com as pessoas a todos os níveis da nossa vida».
Para alguém que preside a uma instituição dedicada a mediar contactos virtuais com uma entidade intangível, traduzindo os seus silêncios e inacções, não está nada mal este regresso a S. Tomé.
1 comentários:
O caso de Galileu não é nem de perto nem de longe como o pintam.
Galileu como os cientistas da época faziam observações em instalações da Igreja ou equiparado, e a maior parte dos cientistas da época refutavam Galileu.
Agora, tanto quanto sei, Galileu misturou, usou e abusou de premissas teológicas insistindo nelas sem observar o processo próprio de reflexão teológica, o que fez com que a sua condenação fosse mais a do método do que da conclusão.
Mas suponho que nada isso interesse.
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