Do editorial do comicamente impagável “Avante”:
Tratou-se de uma campanha sem paralelo no contacto directo com os eleitores, na mobilização, no esclarecimento. Uma campanha só possível de concretizar com o envolvimento empenhado nela do colectivo partidário comunista, a começar pelo Secretário-geral do Partido; dos jovens da JCP; dos nossos aliados do PEV e da ID e de muitos cidadãos independentes – uma campanha à qual o candidato, camarada Francisco Lopes, com um desempenho notável, conferiu uma elevação e um conteúdo assinaláveis.
(publicado também aqui)
27/01/11
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Num excerto que é dedicado à «CAMPANHA» - e nem sequer aos resultados - de F. Lopes não vejo onde está falsidade.
Cavaco, Alegre, Nobre tiveram algum Palácio de Cristal ou Campo Pequeno ?
Em termos de conteúdo de discurso, custa assim tanto reconhecer a diferenças tenáticas e de orientação que caracterizaram a campanha de Francisco Lopes?
Não foi geralmente reconhecido - até por Marcelo Rebelo de Sousa - a surpresa relativa de um bom desempenho do candidato ?
Não vejo onde está a negação da realidade neste editorial. A campanha de Francisco Lopes foi, de facto, um momento de intenso contacto e mobilização. Aliás, esse era um dos objectivos da campanha autónoma, própria, do PCP. Os resultados da dita podem até nem ser imediatos.
Provavelmente o João Tunes revê-se mais na campanha amorfa, dúbia, cinzenta, de meias palavras, protagonizada pelo candidato que apoiou formalmente...
Vasco, se um "intenso contacto e mobilização" faz perder votos, mal vai a moenga. Ou agora o PCP faz investimentos eleitorais a longo prazo e numa espécie de investimentos imobiliários (num género de imaginados bairros sociais à RDA)?
Quanto ao candidato "que apoiei formalmente" (como vc diz), não invente nem preciso que me escreva o guião, eu escrevi e está escrito aí mais ao fundo: "desastrosa campanha e pior resultado de Alegre".
tanta raivazinha tunes, tanta raiva...
Enviar um comentário