A nossa República vai continuar com um presidente minúsculo; uma criatura com a cultura humanista de um mexilhão panado, um embaraço permanente sempre que ultrapassa fronteiras, alguém que tem da política e da lealdade uma visão utilitária e tosca, um vencedor que aproveita os primeiros microfones à sua frente para por fim responder a supostas calúnias, com pesporrência mas sem nada esclarecer.
Ainda por cima, já se perfila o sucessor natural como receptáculo do apoio da direita: Fernando Nobre, o homem que quer ser PR mas não político, mais um salvador da pátria que acha que isto das ideologias e das divergências só atrapalha a vida pública.
Perdeu o Bloco com o estapafúrdio e extemporâneo apoio a um candidato oco e pomposo, amarrado ao partido do governo como um afogado abraçado a uma bóia de cimento.
Perdeu o PCP com uma candidatura solipsista que deixou fugir mais um pouco de representatividade (mesmo o hirto e afónico Jerónimo alcançou 8,64%), mais umas largas dezenas de milhares de votos; acabando mais perto do patusco Defensor de Moura do que de Fernando Nobre.
Perdemos todos quando tantos exercem um direito de cidadania protestando de forma carnavalesca, através da candidatura dadá vinda da Madeira (mas que sina de exportador de cromos que coube ao arquipélago) – sem esquecer os muitos votos nulos e brancos. E quando a maioria resolve pura e simplesmente que não vale a pena sair de casa num dia de eleição. Isto para nem falar da incompetência que dificultou o voto a muitos; incompetência que por certo irá ficar impune, protegida pelas cabecinhas simplex do costume.
Ainda por cima, já se perfila o sucessor natural como receptáculo do apoio da direita: Fernando Nobre, o homem que quer ser PR mas não político, mais um salvador da pátria que acha que isto das ideologias e das divergências só atrapalha a vida pública.
Perdeu o Bloco com o estapafúrdio e extemporâneo apoio a um candidato oco e pomposo, amarrado ao partido do governo como um afogado abraçado a uma bóia de cimento.
Perdeu o PCP com uma candidatura solipsista que deixou fugir mais um pouco de representatividade (mesmo o hirto e afónico Jerónimo alcançou 8,64%), mais umas largas dezenas de milhares de votos; acabando mais perto do patusco Defensor de Moura do que de Fernando Nobre.
Perdemos todos quando tantos exercem um direito de cidadania protestando de forma carnavalesca, através da candidatura dadá vinda da Madeira (mas que sina de exportador de cromos que coube ao arquipélago) – sem esquecer os muitos votos nulos e brancos. E quando a maioria resolve pura e simplesmente que não vale a pena sair de casa num dia de eleição. Isto para nem falar da incompetência que dificultou o voto a muitos; incompetência que por certo irá ficar impune, protegida pelas cabecinhas simplex do costume.
1 comentários:
Nada como um cavaco para nos espicaçar a mão...
:)
Enviar um comentário