Saberemos ser livres? Então que explicação haverá para um parlamento cheio de deputados que temem pela “carreira” e um sistema onde os partidos julgam ter um direito de pernada sobre as opiniões das pessoas?
É natural que, ao ritmo a que as escreve, o Rui Tavares não consiga estar em todas as crónicas à altura do seu melhor. Assim, a sua crónica de "balanço e perspectivas" sobre o 25 de Abril é menos lúcida talvez e decerto menos convincente do que algumas outras. É, todavia, nela que, entre outros parágrafos menos penetrantes, irrompe esta "iluminação" que acerta em cheio — e como "é preciso, imperioso e urgente" não desistirmos de acertar — no alvo das forças antidemocráticas rivais que disputam o lugar de garantes e beneficiários da nossa comercialização.
0 comentários:
Enviar um comentário