07/01/11

A luta de classes em noventa minutos mas jogada apenas por vinte e dois peões

Já que o Renato se empenha em ir ao baú procurar pequenos pérolas que o apartem definitivamente do alegrismo, eu faço o movimento contrário. Ou seja, um outro título para este post seria "Sugestões para um programa de convergência anti-imperialista entre Renato Teixeira e Manuel Alegre". Aqui fica o pontapé de saída, dado pelo poeta:

"Uma vitória eleitoral é festejada só pelos que ganham. Uma vitória da Selecção (com excepção dos tais) é de todos. Não só dos vivos. Creio que todos os antepassados que trazemos dentro de nós também jogaram estes dois jogos. Contra “nuestros hermanos”. E não há nada melhor do que ganhar a um irmão. Contra os velhos aliados. E não há nada que dê mais gozo do que vencer a um aliado que tem a mania de cantar Rule Britania. Agora foram cantar para casa. O futebol também é subversivo, pode até transformar-se, subitamente, num movimento de libertação anti-imperialista".



A bola agora está do lado do Renato.

1 comentários:

Anónimo disse...

O apoio ao Defensor de Moura está a deixar-te com um humor, como direi, requintado. Devias deixar as metáforas futebolísticas para o Gil Garcia, e falar, como o Louçã, olhos nos olhos.

O segundo título era melhor. Até breve.

Renato T.