24/04/11

Coisas que se vai fazendo tempo de compreendermos

Excertos de uma peça hoje publicada pelo Público.es:

La Policía siria detuvo hoy a decenas de activistas a los que el régimen considera responsables de las protestas que se iniciaron la ciudad de Derá el 17 de marzo y que desde entonces se han extendido por todo el país. Los manifestantes exigen libertades políticas y la caída el presidente Bashar al Asad
(…)
Las detenciones se practicaron de madrugada. Los policías vestían de paisano e iban armados con fusiles. Se presentaron en los domicilios de los activistas que más se han significado durante las cinco semanas de protestas y se los llevaron, aparentemente con la intención de descabezar las protestas.
(…)
Las familias de las víctimas de los últimos días dijeron que la Policía secreta les ha pedido que firmen documentos en los que se afirma que los fallecidos murieron a manos de "terroristas". Sólo después de firmados estos documentos, los muhabarat les han entregado los cadáveres para ser enterrados.


Pois bem se é isto — que evoca os períodos mais sangrentos das ditaduras latino-americanas, os anos da peste fascista na Europa, as práticas adoptadas pela atroz regressão histórica do estalinismo e assim por diante — a alternativa à hegemonia oligárquica global, então, ou fazemos, criamos e mantemos outra alternativa, ou os danados da terra e o exercício do poder pels que os escravizam e reduzem a reserva de mão de obra explorada e/ou a refugo supranumerário continuarão a ser traços distintivos de uma época destinada a perdurar.

2 comentários:

tempus fugit à pressa disse...

Há 7.000milhões de pessoas

há casos de canibalismo no Paquistão

há fuzilamentos no Burkina Faso e no Mali há semanas

já para não falar nas guerras civis que continuam desde as Costas com e sem Marfim aos Congos

a repressão sempre existiu
alguma é tornada mais visível por interesses vários

as execuções no golfo Pérsico e as prisões só são noticiadas se são no Iémen ou no Irão

no Iraque havia uma comunidade próspera de 700mil cristãos no tempo de Saddam
morreram uns milhares e quase meio-milhão emigrou..

logo 300 ou 500 mortos na Síria
o ressurgimento das guerrilhas em regiões que o pai do actual ditador tinha reprimido com fuzilamentos sistemáticos

não pressagia nada de bom
se o regime cair...

a Síria é uma manta de retalhos tribal
que tal como a jugoslávia ou a Líbia foram mantidas unidas
mais pela força

que pela vontade democrática ....
logo

tempus fugit à pressa disse...

Ou seja os bedouínos rouala...ainda são o suporte da hegemonia

mas tal como na Líbia há muitas expectativas e dissensões

mais ou menos como no PSD