15/07/10

Si non è vero è ben trovato

Cada vez que ouço um dirigente comunista ou um dos meus amigos que blogam nos Ladrões de Bicicletas a defender a economia nacional, já para não falar de cartazes onde produzir aparece como palavra de ordem, lembro-me de Tronti. E o título deste post, esse, não é por ser italiano que faz jus ao "método" operaista italiano. No artigo "Lenine em Inglaterra", há quase cinquenta anos atrás, Tronti dizia: "A produção de mercadorias pode organizar-se, penosamente, numa zona restrita de livre-câmbio. Os movimentos da classe operária, não. A força-trabalho operária nasce já historicamente homogénea no plano internacional e constrange o capital – num longo período histórico – a tornar-se igualmente homogéneo. Ora, hoje, é justamente a unidade de movimento da classe operária a nível mundial que impõe ao capital que recupere rapidamente uma sua resposta unitária".

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