Nas páginas do DN de hoje, a Fernanda Câncio indigna-se (e bem) contra a revelação de conversas particulares da inenarrável Edite Estrela.
Pena é que há um ano ela não tenha descoberto o tal "jornalismo totalitário", nem este fluxo vulcânico de ultraje, quando o seu jornal deu à estampa um e-mail interno do seu concorrente Público.
19/11/10
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2 comentários:
Dou sempre o mesmo exemplo. Quando os e-mails do Phil Jones, o responsável pelo estudo das mudanças climáticas da ONU, foram tornados públicos (depois de terem sido roubados por um grupo de hackers), não só Jones apresentou a demissão como ninguém discutiu (não certamente em primeiro lugar)a questão da privacidade dos seus mails.
Dito isto, estou-me nas tintas para os desabafos da Edite (e para ter opinião sobre ela basta-me as suas opiniões sobre a língua portuguesa).
Em conclusão, acrescento que esta coisa do jornalismo português viver da transcrição de escutas parece-me, de facto, preocupante. Tão preocupante como o nível dos políticos que nos governam. Aliás, andará tudo ligado, como dizia o outro.
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