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Questionada sobre a situação, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, respondeu que «a China é um estado de Direito» e as acções do Governo visam «salvaguardar a soberania judicial» do país.
Liu Xiaobo, um antigo professor universitário e crítico literário, foi condenado em 2009 a onze anos de prisão por «actividades subversivas».
A organização Chinese Human Rights Defenders (CHRD), com sede em Hong Kong, assinalou o 55º aniversário de Liu Xiaobo com um comunicado apelando à «imediata e incondicional libertação» do dissidente.
A CHRD pediu também o levantamento das restrições impostas à mulher do Nobel da Paz, Liu Xia, sujeita a prisão domiciliária desde que o Comité Nobel Norueguês anunciou a atribuição do prémio ao marido, em Outubro passado.
Preso na cadeia de Jinzhou, a cerca de 450 quilómetros de Pequim, Liu Xiaobo foi distinguido «pela sua longa e não violenta luta pelos direitos fundamentais na China».
Para o Governo chinês, que qualificou aquela escolha como «um insulto aos órgãos judiciais da China», Liu Xiaobo «é um criminoso condenado por violar as leis chinesas».
(publicado também aqui)
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