![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij0Z7XA5Q6xKPhRa8dNyXsVua82gmEJEKeoNEYQBKRKxGPkLxXnnFKInHRyOyB644X_LI5dX6xFGVqiC-y3DQ2CvR0NhM-349b2L5-bo3TyCHv7Oq8LmK3tX94qY1BBut81FDReUSRA7E/s400/18130_600.jpg)
Cavaco Silva tem explicado a contingência em que teve de agir discretamente para conseguir a aprovação do Orçamento e tem recordado as vezes em que chamou a atenção para o descalabro que se preparava, em público e em privado, tudo nos limites dos seus poderes constitucionais.
Temos de compreender que o Presidente da República não se podia mover por imediatismos, nem forçar a letra e o espírito da Constituição que jurou guardar. Eu, que venho apelando à defenestração deste Governo sempre que posso e tenho muita honra nisso, compreendo perfeitamente que uma coisa são os meus estados de alma, as minhas impaciências e as minhas indignações, e outra coisa são os deveres e responsabilidades do Presidente, sobretudo se ele não pode traduzir na prática a sua perda de confiança no Governo.
Seja como for, tenho a certeza de que todas as pessoas bem formadas que vão eleger Cavaco Silva para o segundo mandato esperam convictamente uma coisa: que ele varra esta gente do poder e que faça isso o mais depressa que lhe for possível!
(publicado também aqui)
0 comentários:
Enviar um comentário