Mas claro que o discurso sobre os «independentes subsidiados», mascarado de indignação fiscal, é apenas o arremesso filisteu do costume. O velho ódio à cultura. O que a direita dogmática e a esquerda analfabeta querem é que tudo o que não dê lucro acabe de vez. Fazem-se de cosmopolitas, mas são uns taberneiros.
13/07/10
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4 comentários:
ricardo,
agora sou eu: não sei porque trazes para aqui esta prosa reaccionária. e não me venhas com a treta de que o que importa é o essencial e não o secundário. DESDE QUANTO É QUE A MALTA DO BENFICA E DO COMUNISMO FALA DE TABERNA COMO ANTÓNIMO DE COSMOPOLITISMO? Sim "eu sou um benfiquista da tasca", disse o Vilarinho ao Vale e Azevedo, esse cosmopolita que tanto deve agradar ao Mexia. Além de que grandes conspirações transatlânticas do século XVIII fizeram em tabernas! É ler o Linebaugh e o RediKer.
abç
"um módico de apetência cultural"?? Ai.
Cultura e tal, e reacção, sim senhor, mas não brinquemos com assuntos sérios. Estive duas horas na fila para votar contra Vale e Azevedo e o tirar de lá. Não estaria dois minutos numa fila para as legislativas. Uma coisa são picardias políticas, outra é brincar com o Benfica.
Penso que é uma questão de tradução. Tal como no Brasil «hospedeira» se diz «aeromoça», um conservador fala de taberneiros como um esquerdista fala de taxistas. E isto sem que uns deixem de ir a tabernas e os outros de andar de táxi. Com um orgulho muito seu et caetera...
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