Quando um país quer «avançar economicamente, organizar melhor a produção», tem de fazer sacrifícios. Para «potenciar as reservas de produtividade e levá-la, melhorar a disciplina e a eficiência» e «transformar e tornar mais eficiente o actual processo produtivo e laboral» o caminho é duro mas claro.
Assim, vamos lá tratar, até ao fim do primeiro trimestre de 2011, da «redução de mais de 500 mil trabalhadores do sector estatal e paralelamente do seu incremento no sector não estatal.»
Isto, claro, porque «o nosso Estado não pode nem deve continuar a manter empresas, entidades produtivas» que «pesam na economia, resultam contraproducentes, geram maus hábitos e deformam a conduta dos trabalhadores.»
Parece-vos um comunicado do nosso governo? Ou nova invenção tresloucada da corte de Passos Coelho? Não será antes mais um sonho húmido de Paulo Portas?
Errado. Quem assim alegremente fala do despedimento de meio milhão de trabalhadores do sector público, que deverão depois integrar as jubilosas fileiras dos assalariados do capital privado, é a Central de Trabajadores de Cuba.
14/09/10
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