Opinião de um circunstante, diante dos Jerónimos, durante a visita ao local do "homem mais poderoso do mundo", transcrita pelo Público (7-11-2010):
(…) houve quem resumisse assim a conversa sobre as violações dos direitos humanos na China: "É uma questão que não se coloca porque o país ainda é pobre." O rapaz não quer dizer o nome e começa por não querer falar de política, até porque o pai não gosta. Mas diz ainda: "A Índia não se desenvolveu tão rápido por causa da democracia e dos direitos humanos."
Será por razões análogas que há quem ache, no PCP, que a RPC contribui mais do que o Japão, e a Coreia do Norte mais do que a do Sul, e Cuba mais do que a Holanda, para a resistência dos povos (supõe-se que do povo português também) "à tentativa do imperialismo de [...] instaurar uma nova ordem mundial exploradora"?
07/11/10
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3 comentários:
Colocar no mesmo barco Cuba, China e Coreia do Norte parece-me nao ver além do precoceito, Miguel. Assim como a comparaçao com a Holanda que parece completamente fora de lugar. sem o exmplo de Cuba, a luta pela libertaçao de grande parte das ex-colonias de todo o mundo, da america latina à asia passando pela africa, seria muito mais débil. apontando todos os erros q possa ter a revoluçao cubana, um que ela nao teve foi a falta de determinaçao anti imperialista e solidariedade internacionalista.
Se hoje vivemos num mundo um nadinha de nada mais plural, em parte devemo-lo a Cuba
Caro Rafael, não sou eu que coloco Cuba e a Coreia do Norte no mesmo barco - é o PCP que mencionam por junto os dois países, mais a RPC, como cometidos com a tarefa da "construção do socialismo"…
Saudações cordiais
msp
MSP,
Triste "argumentação" que tem de recorrer à distorção, e ao processo de intenções.
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