Talvez, dada a sua qualidade - informal, suponho, e voluntária - de adido da RPC na blogosfera, talvez o autor deste post, eventualmente secundado pelo outro Carlos também adido, possa interceder junto dos novos accionistas em perspectiva da EDP pela salvação da Linha do Tua.
Caso contrário, só nos resta atirá-los, a eles, aos outros e a quem os autoriza, ao leito fluvial que a Linha do Tua borda. Qualquer dia, qualquer dia…
11/11/10
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9 comentários:
A barragem das três gargantas só deslocou milhão e meio de pessoas (mas não faz mal, eram chineses).
Atenção Mexia (não é o Pedro da poesia, é o outro da EDP e do Convento do Beato):
Abre uma garrafa de champanhe que, pelo menos aqui nesta chafarica, estás perdoado e garantido: daqui em diante, pouco vai sobrar para ti no que toca à EDP, fica tudo por conta dos chineses que nem devem saber onde fica o Tua.
Em tempo: sou contra qualquer privatização de qualquer parcela que reste em poder do Estado na EDP, seja quem for o comprador e, nos últimos 30 anos, já escrevi mais contra as privatizações do que qualquer indignado mais ou menos de última hora.
Foda-se! E pardon my french.
Vítor Dias, leia por favor o que eu escrevi: se os accionistas chineses em perspectiva não quiserem fazer com que a EDP faça marcha atrás, merecem ser atirados à água, tal como os gestores portugueses ou de outras nacionalidades, responsáveis pela "solução". Acrescento agora que, caso eles e os outros desistam da "solução", continua a NÃO haver justificação para que a EDP não seja pública - e, já agora, no sentido forte da palavra, no sentido em que nunca o foi: gerida com a participação (associativa) dos cidadãos que deve servir.
Tenho procurado não falsear as suas posições e ouvi-lo ou lê-lo antes de responder - peço-lhe que faça o mesmo, e que, por exemplo, não diga que, quando eu denuncio tentativas neo-coloniais de uma grande potência, estou a dizer que vivam os patrões portugueses.
Vai ver que a conversa se torna mais esclarecedora.
Seu leitor atento
msp
MSP ofende a memória de José Afonso convocando-o. MSP devia possuir outra dignidade. Nem maior, nem menor, mas outra.
CV
Aí há coisa de quarenta anos, num recital, em Económicas, respondendo a alguns sino-estalinistas da época que, além de chamarem ao Zeca a "Amália do Partido", eram uma espécie de caricatura histérica do PCP, tal como hoje o autor do comentário acima é uma caricatura histérica e epigonal desses sino-estalinistas, e se insurgiam contra a leitura que, entre as canções, alguns íamos fazendo, de poetas desprovidos de preocupações de conteúdo popular como Sophia ou Eugénio de Andrade - respondendo a alguns desses sino-estalinistas mais palradores, dizia eu, o Zeca interveio nos seguintes termos: "Querem poesia popular com conteúdo? Ouçam esta quadra camponesa: 'Pelo mar abaixo / vai uma raposa / Leva o cu aberto / não há quem lho cosa'".
Pois bem, tal é a resposta que me ocorre a dar ao comentário do energúmeno supra.
msp
Ó Carlos, só faltava que viesses agora fazer-te herdeiro da memória do Zeca. Já vimos como é que correu quanto tentaste fazer o mesmo com Debord.
O outro tonto, que acima responde, nem imagina o que o Zeca lhe faria se fosse vivo e por ele fosse citado. Repugnante.
Agora tu, Ricardo, conta lá: o que é que aconteceu sobre o Debord?
O que é que leste meu sobre o Debord?
Um post?
"Repugante", escreve o comentador - e parece não ver ao menos que é uma honra pertencer à lsita das suas repulsões. O contrário é que seria comprometedor.
msp
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