Esta frase de um manual, que, segundo os que por lá passaram, ensinava técnicas de assalto aos recrutas que, antes do 25 de Abril, se preparavam, em Mafra, para a "missão de soberania" e "defesa da pátria" em terras africanas, foi o que me trouxe à cabeça este post do Luís Januário em A Natureza do Mal, cuja entrada aqui deixo, sensibilizado e grato*:
Eu sou patriota. Orgulho-me da minha pátria e embora já tenha cometido a injustiça de dizer mal da Câncio ninguém me viu nunca dizer mal da minha Pátria. Ontem por exemplo tive imenso orgulho de ver o chefe da PIDE, que se chama qualquer coisa Anus, a dizer que estavam a chegar os agitadores da cimeira da NATO. Reagi como um patriota (intimamente claro, mas com imenso sofrimento físico). Então a nossa Pátria não é capaz de produzir um agitador sequer?
* Dito isto, devo esclarecer que nada tenho a opor a quem queira reparar a injustiça, que o Luís admite ter cometido, como tantos outros, hélas, em relação a Mme Câncio, adoptando o brado missionário, mas não menos siderante de "A Câncio ao Ataque! A Câncio para o Iraque!"
05/11/10
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