12/11/10
O Sholom Aleichem sabia-a toda mas também é verdade que teve a sorte de morrer em 1916
por
Ana Cristina Leonardo
«Meu caro Yankel: pedes-me que te escreva uma carta longa, e gostaria de te satisfazer, mas de facto não há muito para dizer. Os ricos continuam ricos e os pobres estão a morrer de fome, como sempre. O que é que isso tem de novo? No que respeita aos pogroms, graças a Deus nada mais temos a recear, pois já tivemos o nosso — na verdade, foram dois, e um terceiro não valeria a pena... Toda a nossa família se salvou, com excepção de Lippi, que foi morto juntamente com os dois filhos, Noah e Mordecai; artistas de primeira água, todos eles. Ah, sim, também há o Hersh. Perel foi encontrada morta na cave, com o bebé ao peito. Mas, como Getzi costumava dizer: "Podia ter sido pior; e não se pense no melhor, porque para isso não limites". Perguntaste pelo Hersh. Vai para meio ano que está sem trabalho. Não o deixam trabalhar lá na prisão... Mendiel foi esperto; levantou-se e morreu. Há quem diga que foi de fome, outros dizem que foi de tuberculose. Cá por mim, acho que foram as duas coisas. Francamente não sei do que te hei-de falar mais, a não ser da cólera, que está a dar cabo de todos», Sholom Aleichem
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10 comentários:
ah,ah,ah,ah,ah! Essa vossa petição aí do lado é uma comédia
ah,ah,ah,ah,ah! Essa vossa petição aí do lado é uma comédia
Bom, anónimo, antes uma comédia do que uma tragédia...
A opinião de Eça de Queirós em Cartas de Inglaterra 1877-1882:
"Mas o pior ainda na Alemanha é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem o luxo, tão hábil que tem um sabor de conspiração: na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com que se há-de bater!"
Diogo,
Eça foi um historiador Alemão?
Não me parece.
Para que fique a saber: os Judeus foram proibidos de possuir terras e não só. Como tal, restava-lhes a possibilidade de enveredar pelas profissões liberais. O Alemão não foi expulso das profissões liberais porque o Alemão prefere a a indústria. Quanto à ideia absurda de que os judeus controlavam a banca posso dizer-lhe que isto é uma mentira. Não existiam bancos judeus na Alemanha pré-nazi. OS Alemães não permitiam tal coisa. Mas existiam muitos judeus no jornalismo, nas academias (de todos os tipos) e nas ciências. (educação)
Informe-se, imbecil. Pensa pela sua cabeça. Os judeus eram contratados pelos "gentiles" para OS SERVIR.
Enfie o Eça no CÚ.
Pensa pela Tua cabeça, se é que a tens.
Diogo, foi mesmo uma sorte o Sholom ter morrido em 1916. Mais um bocadinho e ainda chegava a dono de um banco mais o brinde de levar com o Eça.
É verdade meninos, Eça era um palerma. Outra dele:
Ainda nas "Cartas de Inglaterra", no capítulo «Lord Beaconsfield», Eça de Queirós escreveu sobre Lord Beaconsfield, aliás o judeu Benjamin Disraeli (1804 – 1881), que foi primeiro-ministro do Reino Unido:
"A esta causa de popularidade [do judeu Benjamin Disraeli] deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"
"O anti-semitismo é o socialismo dos imbecis" - August Bebel.
msp
Miguel, danke schön como diria o Eça.
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