23/11/10

Uma pedrada contra o charco fatalista



Não tenho dúvidas: a greve geral de amanhã será o momento mais alto de cidadania colectiva dos últimos anos. Tem de ser, e será, tão forte que até os surdos políticos a vão ouvir.

(publicado também aqui)

3 comentários:

O Eleitorado Morre Mas Não Se Rende disse...

a mim tamém me deram um papelinho

num era necessário não

havia milhares no chão

vai ser grande porque basta paralisar os transportes

e fazer férias a 30 ou 40 mil prof's

e a 100 ou 200mil mangas de alpaca a mais de 1500por mês

mas é bom ter fé
é melhor que café

José Luiz Sarmento disse...

Oxalá tenha razão. Se assim for, será enviada ao BCE, ao FMI e aos "mercados" uma mensagem importante: a de que não têm que se haver só com os governos, mas também com os cidadãos. E estes vão ser um osso mais duro de roer.

A mensagem já está a ser enviada da França, da Grécia, da Irlanda, de Portugal, da Espanha e até (embora a comunicação social tenda a ser muito discreta ao dar esta informação) do Reino Unido.

E começará a ser enviada também da Europa do centro e do Norte quando já não for possível esconder que a pauperização dos trabalhadores na periferia não é mais do que um passo para a pauperização planeada dos trabalhadores alemães, holandeses, belgas, escandinavos, austríacos, etc.

Não é para amanhã uma greve geral europeia; mas talvez seja altura de começarmos a pensar nisso.

Miguel Serras Pereira disse...

Caro José Luiz Sarmento,

sim, tem razão - com uma ressalva, que você, por certo, aceitarà: já devíamos ter começado a pensar nisso há muito tempo. Se há directiva que me parece mais urgente do que nunca é lutar por "europeizar" as acções de luta e protesto. Abalar a apatia que tem permitido às burocracias centrais dar cobertura institucional à ofensiva oligárquica contra os nosso direitos e conquistas históricos de trabalhadores e cidadãos.

Cordial abraço democrático

msp