13/12/10
A caminho do fim da pós-ideologia?
Este discurso que o Vítor Dias postou no seu blogue é, de facto, um testemunho inspirador que vale a pena escutar. Ide lá. Eu gosto particularmente do grito contra a ideia de uma geração pós-ideológica, mesmo se a ideia de geração traz sempre qualquer coisa armadilhada no seu interior. Ah, e não resisto: é também muito reconfortante sabermos que o Vítor Dias se preocupa com o facto das polícias enjaularem manifestantes nas ruas de Londres.
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9 comentários:
José Neves:
Não lhe fica bem não resistir a certas tentações, sobretudo de gosto duvidoso, e deixar que o pé lhe puxe para a chinela.
Já se viu no passado que não gosta muito de fazer demonstrações e prefere fazer inferências sobre o que eu escrevo.
Mas, virando o disco e tocando o mesmo,viu nalgum lado eu manifestar qualquer tipo de apoio ou compreensão pela forma como a PSP decidiu enquadrar os manifestantes que, não sendo promotores, queriam
desfilar como GRUPO diferenciado na manifestação contra a NATO ?
Por fim, deixe de ser tão complicado e fique prevenido: é que, para postar um vídeo destes, eu não preciso de estar acordo com cada palavra que lá se diga, até basta achar interessante apenas alguma ideia central.
Sou mais liberal (no sentido antigo) do que imagina.
«Para lidar com o terrorismo, como ameaça extrema sobre a civilização humana, os Estados Unidos não devem ter nenhuma hesitação no uso da força. É preciso determinação para impedir que um desastre semelhante ao 11 de Setembro aconteça novamente, para reduzir o crescimento do terrorismo internacional e a ameaça de armas de destruição em massa.»
LIU XIAOBO
Este senhor pacifista e amante da democracia, lutador emérito contra as "oligarquias" (seja lá o que isso for), também emitiu várias opiniões em que expressava o seu apoio a uma invasão americana do seu país, por considerar que era a única maneira de endireitar o indolente e atrasado "espírito chinês". O Vias de Facto sabe com quem está e sabe quem apoia.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.
PS - Não deixa de ser saboroso ler os textos desta casa sobre o Renato Teixeira e o islão. Lendo-os, supõe-se que eles também seriam válidos para o XIAOBO. Mas não... viva o XIAOBO. Tenham vergonha na cara!
"Promotores"? "Grupo diferenciado"? Mas que raios tem a PSP a ver com essas bizantinices?
Estes anónimos maio tontos ainda não perceberam que não gostar que alguém seja preso por exprimir opiniões em nada equivale à concordância com essas opiniões.
Já vai sendo hora de ligarem os miolos.
Pois claro, até já cansa, «promotores» é uma bizantinice porque, para si, estas coisas devem ser «tudo ao molho e fé em Deus».
Se, por hipótese ou absurdo, acontecesse algum «azar» grosso,já entretanto não faltaria quem viesse dizer que os promotores se esqueceram das suas responsabilidades legais e políticas.
vítor dias, apenas acho piada que, no caso de uma situação externa, o vítor não se importe de não concordar com tudo o que foi dito para saudar e postar o que foi dito.
e que, numa situação interna, de uma manif que se pretendia unitária, e em que a diversidade de pontos de vista era, por isso, algo de natural, o vítor tenha tão facilmente encontrado motivos que jusitificassem a exclusão de um grupo.
por fim, a tentação é provocatória mas também esperançosa. basta ver o copo meio cheio em lugar de o ver meio vazio. eu tento ver ambas as coisas e por isso o critico, a ver se um dia enche a coisa até ao fim.
Olhe, Anónimo das 18 e 32, vá dar uma volta ao bilhar grande e, de caminho, passe pela caixa de comentários do post que - demasiado generoso, como sempre - o esclarecido camarada Luis Rainha dedicou à tentativa de o reintegrar na arte do debate civilizado.
E não enxovalhe o Vítor Dias afectando tomar partido por ele na discussão que o opõe ao Zé Neves: é um péssimo serviço que presta ao VD, à discussão e à sua própria pessoa. Embora escrevendo a coberto do anonimato, não se esqueça que você sabe quem você é, e que não deve ser nada agradável ter de conviver com um esbirro supersticioso que nos vista a pele.
msp
Deixa ver, um esbirro assim do tipo daqueles que espia IP's à lupa? Um esbirro que compara números, que investiga, que estabelece relações, que leva esse trabalho com gosto e e com minúcia? Um esbirro que depois insulta em nome da autonomia?
É desses esbirros que falas? Lembram-te alguém, certo?
O mal e a caramunha...
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