Wikileaks ha decidido que la mejor forma de hacer frente a los ataques que sufre su página web es pedir la colaboración de la comunidad que les apoya en internet. En la noche del sábado, lanzó un mensaje para popularizar la etiqueta "#imwikileaks" ("yo soy Wikileaks"), cuya primera consecuencia ha sido ampliar el número de páginas internet a través de las que se puede acceder al contenido de la web de Wikileaks.
Centenares de páginas han habilitado direcciones que funcionan como mirrors de la web original. Copias de su contenido continuarán existiendo aunque Wikileaks pierda el control sobre su dominio o el servicio de alojamiento a causa de las presiones norteamericanas.
EEUU está en condiciones de intimidar a las grandes empresas como Amazon o eBay (dueña del servicio de pagos por Internet Paypal) para que corten relaciones con Wikileaks, como así han hecho, pero poco puede hacer ante un movimiento de solidaridad que se extienda por la Red.
Wikileaks cuenta, además, con otro seguro de vida suplementario. Unas 100.000 personas descargaron un archivo cifrado cuyo contenido se desconoce. Según The Sunday Times, se trata de información sobre la petrolera BP y Guantánamo. "Si algo nos ocurriera, las contraseñas [para descifrarlo] se distribuirían de forma automática", dijo Julian Assange el viernes en un chat con los lectores de The Guardian.
Fonte: Público.es
05/12/10
Wikileaks apela à solidariedade activa via Internet e prepara contra-ataque
por
Miguel Serras Pereira
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7 comentários:
O próximo alvo da wikileaks vai ser a banca norte-americana. É pena que numa sociedade fortemente mediatizada (e, sobretudo, "pós-ideológica") tenhamos de esperar que haja "novidades" para abalar o sistema. A própria existência da banca nos moldes actuais e as crises sistémicas que causa, as contradições da economia capitalista, são coisas que não chocam ninguém porque isso não são nada de "novo". No melhor dos casos, a maioria da carneirada, liberais incluídos, acham que a lição dos nossos tempos é que é preciso mais regulação. Ora esse é o acto mais contra-revolucionário que pode existir em plena crise.
Desabafos à parte, toda a situação de ameaça de morte à volta do caso wikileaks, joga estupidamente a nosso favor. A primeira revolução da era da internet, finalmente vê o seu tempo a chegar.
Há um movimento de boicote que devem divulgar (é, aliás, por isso que coloco este comentário). Encontrem-no aqui https://www.paypal-community.com/t5/eBay-and-PayPal/Cancel-Account-due-to-Paypal-dropping-WikiLeaks/m-p/149870
Tenho alguma curiosidade em entender o que pensam, as almas mais libertárias deste blog, da questão da existência do salário mínimo e/ou do valor a atribuir-lhe.
MS. Pereira: Há uma grande ofensiva contra a estratégia do Assange em dois dos principais jornais que foram contactados para difundir as " presas " informativas do WikiLeaks: o The Guardian e o NY Times. Ontem surgiu no Guardian um artigo de Theo Brainin que coloca frontalmente algumas questões decisivas sobre a errática e muito opaca estratégia de Assange. Em Outubro, o NY Times tinha " desvendado num grande paper- assinado por Jonh F. Burns e Ravi Somaiya o perfil do fundadado do WikiLeaks, na edição de 23 .Out. pp. Ou será- quem o pode saber?-que Assange quer cumprir o diktat de Guy Debord de que uma teoria que queira atacar a Sociedade, tem que ser " perfeitamente inadmissivel "? Niet
Sobre os objectivos últimos e a estratégia do Assange aqui fica leitura essencial:
https://zunguzungu.wordpress.com/2010/11/29/julian-assange-and-the-computer-conspiracy-“to-destroy-this-invisible-government”/
http://www.3quarksdaily.com/3quarksdaily/2010/12/what-is-julian-assange-up-to.html
Trata-se de mais do que denunciar para esclarecer a população acerca da natureza autoritária ou imperialista dos estados e incentivar à resistência generalizada. O objectivo é atacar a capacidade de manter o aparato de segredo político que é o sistema circulatório do imperialismo. Ao fazer disparar o custo de manter segredo, o atrito adicional na comunicação dentro da esfera do poder aumenta brutalmente. É como despejar areia nos circuitos de coordenação política do capitalismo.
Mister Zeh: Fui ler o texto estratégico do Assange no site zunguzungu.wordpress... Com a máxima das boas vontades não se consegue compreender de onde saem os conceitos e as figuras da análise! Em Outubro, um ataque fulminante de vírus desfez mais de 30 mil PC de alta intensidade fulcrais na central atómica iraniana de Armäaz! O que é que isto significa? Assange no ataque ligeiro da Contra-Informação via Net? A " coisa " é um jogo menor e uma despudorada tentativa de afrontamento da realidade, simulando uma falsa e inócua duplicidade e, como frisam o NY Times e o Guardian,empertigada por uma jogada woefully- incoerente e desonesta! Para " destruir o governo invisível"? Será que tudo isto não passa de uma jogada super-publicitária do inventor do Facebook, que Assange cita como guru? Mister Zeh, confie em mim e medite, por favor: " Em todos os planos a especulação tornou-se na parte soberana de todas as formas de propriedade. Autogoverna-se mais ou menos, segundo os potentados locais, em torno das Bolsas, dos Estados ou das Máfias: federando-se todos numa espécie de democracia das élites da especulação. O resto é miséria",in G.Debord, " Cette mauvaise...". Niet
Caro Niet,
Um aparte inicial: que raio é esse tratamento do "Mister"? Não sou treinador da bola, estamos a falar em português... há calão novo neste meio, é?
Bom, apartes aparte, os textos que indiquei são análises que se referem aos do Assange, não são do próprio.
Quanto ao resto, eu é que tive muita dificuldade em perceber. O que tem o Irão a ver com isto, onde é que foi mencionado, com os tais artigos no Guardian e NYT que não conheço nem me referi a eles... não percebi, mesmo. O Assange cita o Fuckerberg como seu guru?? Onde?
O meu ponto era apenas que o Assange quer dificultar a comunicação ao poder, meter pauzinhos na engrenagem, e que ele próprio o diz. Achei interessantes essas duas análises e partilhei, não mais do que isto. Se há outras discussões a ter, tudo bem, apresenta-as e linka a fontes.
Caro Zeh: Para não o tratar por tu, socorri-me da palavra " mister ", na oportunidade mais flagrante.E gosto muito pouco, ou nada, de futebol... Sobre o Wikileaks, demarquei-me, a tempo e horas, das mais ingénuas e perigosas análises ou projecções. Segui o que li no NY. Times , no The Guardian ou no Le Monde. Socorri-me do ataque à central nuclear iraniana- em estilo telegráfico- para evidenciar
o poder invisível e incontrolável
da lógica do " strong " power...
Li em diagonal o texto do Zunuzungu, confesso, e resolvi adiantar uma " tese " própria para
avivar o evento. Niet
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