O deputado defendeu (...) um acordo entre os dois maiores partidos (PS e PSD) para se conseguir ultrapassar a crise que, segundo a sua previsão, vai durar cerca de uma década.(...)
"Ninguém tenha ilusões de que nos próximos anos seja possível manter um programa consistente de mudança, sem haver qualquer forma de entendimento entre os dois partidos, sobre isso não tenho dúvida nenhuma”, acrescentou.
Embora tenha dito que não é favorável ao chamado “bloco central”, Pacheco Pereira considerou que “não é possível fazer mudanças impopulares sem haver um acordo entre os dois”.
“Não digo que seja um acordo de Governo, mas seja como for não é possível fazer aquilo que é hoje necessário e exigido sem qualquer forma de participação dos dois, pois um só não resulta”, explicou.
Tal como já mencionei aqui, a Direita teme a saída do PS do governo. Teme, em particular, que uma imensa derrota do PS em próximas eleições legislativas impeça qualquer possibilidade de apoio "institucional" do PS a um governo PSD (+/- CDS), obrigando este a tentar implementar as suas políticas contra a rua, apoiada por toda a oposição parlamentar, e sem possibilidade de alterar a Constituição no que lhe interessa.
21/02/11
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1 comentários:
tenho nojo dos portugueses.
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