Um problema da expressão "multiculturalismo" (como outros, como "eduquês", "politicamente correcto", "neoliberalismo") é que ninguêm sabe muito bem o que quer dizer.
Mais exactamente, os defensores do "multiculturalismo" por regra usam-no no sentido de "diversidade cultural"; os seus críticos por regra usam-no no sentido de "haver leis (ou políticas publicas) diferentes para cada grupo cultural" (como exemplo, este artigo do Henrique Raposo). O resultado é que podemos ter duas pessoas, uma defendendo entusiasmadamente o multiculturalismo e outra criticando-o mas no fundo defedendo posições reais muito semelhantes.
03/08/11
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4 comentários:
A língua nos une e as palavras nos dividem.
mais um post excelente.
multicuralismo a sério é pessoas que se estão cagando para o que cada um faz no seu espaço privado e exige que cada um faça o mesmo que lhe é exigido no que se refere ao publico , que ele não há pra cá retrasados mentais e manuais a quem lhes permitam ter um estatuto favorecido por ser de "culturas atrasadas " diferentes.
no ocidente é exigida integração no mundo do trabalho como factor primeiro de integração. certo? logo , quem vem pra cá , tem de ter emprego agendado..ou qualquer saber que nos faça falta. vir por aí à espera do eurotostões ? vai dar caca pró multicularismo , que Chihuahuas são bem mais giros e baratos para animais de estimação.
multiculturalismo é a criação de guetos que não o são no nome
assimilação é a subordinação cultural
os filhos dos cabo-verdianos de 2ª geração já falam pouco o crioulo
os filhos e os netos dos portugueses em França já nem falam português nem
Portugal lhes diz muito
tal como os filhos dos polacos em França já não falam polaco
nem pensaram em voltar apesar da queda do muro...
logo sociedades multiculturais
com sucesso....
há a experiência mexicana nos estados unidos
o bilinguismo falhou com os franceses da Louisiana
perdurará com os mexicanos-cubanos
se estiver cá em 2050 digo qualquer coisa
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