Os que tendem a saudar todos os sintomas da crise como estertor mortal do regime oligárquico globalmente governante — esquecendo que esta é, como alguns ideólogos conservadores não tiveram, desde há longa data, dúvidas em proclamar, não só uma fonte de dificuldades, mas também uma oportunidade de reforço e endurecimento antidemocrático para a ordem estabelecida — fariam bem em reflectir um pouco sobre o que nos dizem este recente post do José M. Castro Caldas e este outro da Joana Lopes, publicados respectivamente nos Ladrões e no Brumas.
São, com efeito, as liberdades e os direitos de cidadania fundamentais, conquistados por combates seculares das gentes do comum e dos de a pé, que se encontram gravemente ameaçados pelas soluções políticas, de ordem administrativa e económica, propostas pelas forças dominantes para os "problemas sociais" que o seu próprio exercício governante criou — "problemas sociais" cuja premência é agora invocada como álibi para as sucessivas e cumulativas "suspensões da democracia" agora estipuladas como outras tantas medidas de combate à crise. Foi assim que, entre as duas guerras mundiais do século passado, numa época que ainda não deixou de ser contemporânea, que o fascismo, por exemplo, pôde, a par de outras soluções políticas monstruosas, prosperar e abrir o seu caminho.
16/08/11
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7 comentários:
Oligarquia tal como Oligoelementos
ou Oligopólio mielite é o governo de
poucos e sinceramente senhor doutor engenhêro tradutor
ou técnico superior de aproximação de realidades culturalmente desfasadas
Nã sê qual é o título
Naquelas Câmaras à raia de ayamonte conto ai uns 39....
39 x300 e tal e s'a câmara do fluviário só tem 15 oligarcas
as da Margem Sul têm 100 cada uma
e o Seixal quase o dobro...
mas pomos 300 x 40=12000
mais uns 5000 no aparelho judicial
uns 2000 no exército
uns 500 na força aérea marinha e quejandos (metralhadoras do Alfeite excluidas -isso foi a competição)
arranjava uns 2000 no Min da deseducação
mas 900 parece que vão ser desatascados
na Caixa Geral de Depósitos entre retornados a deserdados do CDS só em 75 entraram 300 felizmente tá quase tudo na reforma
os do BNU até sairam reformados por incapacidade aos 40 e tal
Portanto kamarada até o senhor que era o educador da classe operária
é agora um sub-oligarca ao serviço das oligarquias
com cento e tal mil oligarcas
(uns anões e outros gigantes)
inda se pode chamar oligarquia?
ê só aqui no bairro tenho uns 200
e nem 10 mil pategos aqui vivem
ó senhor doutor engenhêro de palavrórios
Mesmo que fossem meio-milhão, não deixavam de ser oligarcas.
Para a judiciária o limite é os 28
Para jovem agricultor é aos 40
Pra oligarca é aos quantos?
Sé prós nascidos antes de 23
Se calhar já vou atrasado
keskiviikko 17. elokuuta 2011
FRASES PORTUGUESAS DIGNAS DE MÁ MÉ MÓ RIA?
HÁ MAIS VIDA ALÉM DO DÉFICE (GAJO QUE FALAVA DA VIDA DELE)
ESTAR VIVO É O CONTRÁRIO DE ESTAR MORTO (INCONGRUÊNCIA ZOMBIEE À BASE DE BOTOX)
ACREDITO QUE EM PORTUGAL SE HÁ CLASSE PROFISSIONAL INCORRUPTA SOMOS NÓS (UM JUIZ?)
VOLTO A AGRADECER A POSSIBILIDADE DE ME DAREM QUALQUER COISINHA (OLIGARCA FINANCEIRO?)
VOLTO A AGRADECER A POSSIBILIDADE DE ME DAREM QUALQUER COISINHA (AUTARCA?)
NÃO AGRADEÇO A POSSIBILIDADE DE ME DAREM QUALQUER COISINHA (ALBERTO JOÃO)
OLIGARQUIAS HÁ MUITAS MEU PALERMA (ALUNO QUE CHUMBOU NA PROVA DE PORTUGUÊS?)
A PROSPERIDADE ESTÁ NO ESCUDO, FIQUEM AQUI QUE EU JÁ VOLTO (GAJO QUE NÃO VOLTA)
A ditadura chinesa contribui para o crescimento económico e este faz manter o regime, dedução: a democracia é cara e um empecilho às melhoras económicas - suspenda-se!
A falta de controle nas estruturas de phoder de um estado, democrático ou não, geralmente leva à sua substituição por outro estado semelhante.
A U.R.S.S herdou a estrutura burocrática do império russo e o dito estado russo herdou as estruturas anteriores.
P.a.lermices simplistas tipo isto é uma democracia em que todos são iguais, só são possíveis se usamos óculos muito grossos ou se comemos na mangedoura estatal, que é farta, fora dela existem os subsidiados da miséria que já veêm das caixas de previdência e das sopinhas de pobres.
Somos democracias mais ao estilo romano que ao grego.
Exactamente, caro José Manuel Faria. O ponto é aí que bate e é onde o ponto bate que temos de bater-nos.
Saudações democráticas
msp
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