26/02/13

Uma visão crítica do movimento "5 Estrelas"

Grillo™ for dummies, por Giuliano Santoro, no libcom.org (via facebook do "nosso" João Aguiar).

7 comentários:

joão josé cardoso disse...

Venha uma crítica com qualquer coisa de esquerda, sem formatações dogmáticas, sff. Esta não me convence.

marina disse...

pois , tb tenho um giuliano santoro para tótós : a net é a principal causa de desemprego dos "jornaleiros" ,está tornando essa profissão obsoleta , um movimento destes deve ser o pior pesadelo dos giulianos da CS institucional :))))))
temos pena.

Libertário disse...

Tem piada como os analistas e comentadores políticos estão incomodados com o êxito eleitoral de um humorista, um perigo para a democracia...,e acham natural que um palhaço mafioso, e reaccionário, como o Silvio Berlusconi tenha a votação que teve.
No entanto, é esta votação de Berlusconi que nos pode ajudar a compreender o espetáculo político,o circo eleitoral e a natureza alienada do voto.

Grilo Falante disse...

Talvez o J.J. Cardoso nos queira elucidar sobre o conteúdo preciso da tal crítica de esquerda "sem formatações dogmáticas".

Grilo Falante disse...

Caro Libertário, pelo nome, não o tomaria por pateta, mas todos temos dias maus.

Se tivesse lido o artigo em questão, perceberia que lá por se ser Grillo, não significa que não se possa andar a cavalo.

Se tivesse parado para pensar um bocadinho, perceberia, que a crítica a Grillo, é na verdade a particularização de uma crítica mais geral ao populismo parolo da asa esquerda do capital, da auto-proclamada cidadania pós-política ou apolítica e folclore adjacente.

Anónimo disse...

Gianni Vatimo diz que não existe ameaça fascista em Itália, mas pode crescer a presença nas ruas de uma policia mais intratável... Só que, no entanto, parece minimizar as diferenças entre os estados-membros da U.E. e, G. Vatimo,aponta para a realidade do reformismo como indo a par do populisno e do nacionalismo... E, ponto capital da sua argumentação na entrevista de hoje ao Libération,adianta: " O interesse que tem a Europa em compreender se, e em que dimensão, a situação italiana é uma doença de que nos possamos defender, parece realmente legitima. Mas existe o risco de ser desviada pela aparência ligada ao fenómeno Berlusconi. Em suma, se os nossos parceiros europeus acreditam que o governo tecnico que foi instaurado em Itália depois de um ano- e que tudo o leva a crer prosseguirá a sua " missão " no futuro - não é senão da culpa de uma personagem pitoresca e com cheiro a mafia como Berlusconi, eles estão a enganar-se, e muito. Monti e os seus tecnicos constituem uma problemática que afecta/implica toda a Europa, muito para lá de Berlusconi e do seu espectáculo tragico-grotesco. A doença " italiana " ligada a Berlusconi não é senão a máscara sob a qual todos nos arriscamos a perder a perspectiva, a doença geral de que sofrem as democracias industriais avançadas,a sujeição de todas as diferenças às regras de bom funcionamento da economia capitalista: o fiscal compact, o six pack e agora o two pack...Em sintese, as normas inventadas pela burocracia europeia para as poder impôr em extensão aos países da União Europeia ". Niet

joão josé cardoso disse...

Não posso, porque não tenho nenhuma. Apenas alguma alergia ao disparo automático sobre o que não se enquadra precisamente nas vias dogmáticas.
De resto num país onde a esquerda se tornou residual é caricato não perceberem que para algum lado teriam de ir as opções de quem está farto do regime.