19/10/16

É preciso ter um descaramento total

Maria Luís Albuquerque, um dos símbolos do que de pior a austeridade significou para os portugueses, descobriu-se, inesperadamente, uma amante da justiça social. Terão sido os ares da City, e os milhares de euros mensais que premeiam a sua eficácia pró-austeritária, que há sempre efeitos indesejáveis, mesmo das terapias mais testadas. Ou será apenas um enorme oportunismo politico e uma proporcional falta de senso. Com inimigos destes talvez o governo possa dispensar os amigos.
Podemos achar que o dossier das pensões foi gerido com os pés, com muito barulho por uns míseros euros, com medidas bizarras e ameaças insensatas -a condição de recurso para as pensões mais baixas - mas, que legitimidade têm as marias luises albuquerques para falar em nome dos pobres e dos mais necessitados?

1 comentários:

Niet disse...

Como anda tudo ligado,como frisou para sempre o saudoso Eduardo Guerra Carneiro, lanço este anúncio e aviso sobre um livro que acaba de sair em França sobre a estratégia siderante da Arábia Saidita na difusão do Salafismo, o mortifero ramo da religião Islâmica, difundido,financiado e exportado pela Arábia Saudita pelos 5-Cinco-Continentes, há décadas. O autor, muito elogiado pelo grande jornalista de investigação Claude Angeli, é um alto funcionário da secção de Assuntos Estratégicos do ministério da Defesa francês, Pierre Consesa e a tese saiu na editora Robert Laffont, com o titulo, " Dr. Saoud et Mr. Jihad ". O grande especialista narra os efeitos da " missão " evangelizadora pagos pela Arábia Saudita a biliões de dólares que, directa ou indirectamente,facilitaram a constituição inicial de Al-Qaida e depois toda uma roleta de movimentos que geraram a criação do Daesh.Niet