"A cigarra, cujo canto longo e agudo enche os dias do Verão, tem uma probóscida libadora comprida como um estilete, com a qual consegue perfurar a casca das árvores e sugar a seiva. Outros insectos, mais mal equipados, acabam por se aproveitar da faculdade da cigarra. Enquanto ela bebe, congregam-se à sua volta formigas, vespas e moscas, que recolhem os minúsculos fiozinhos que escorrem da ferida feita na árvore"