A minha cabeça

A Fernanda Câncio escreveu três posts sobre o caso dos murais da JCP. Em dois desses posts os temas principais são o modo como o jornal Avante! trata o caso e a questão da legalidade da pintura mural. Escreveu agora um outro post em que o tema central é ainda a questão da legalidade ou não da pintura de murais. Eu acho que isto implica secundarizar o que para mim é principal e que a própria Fernanda Câncio também reconhece como sendo o principal: a violência policial de que o caso é demonstrativo. A Fernanda Câncio entende, porém, que a secundarização está na minha cabeça. O que é uma evidência, já que fui eu que falei disso. Mas a minha cabeça, devo informar, não é um condomínio fechado e em alguns momentos de maior clarividência consegue até estabelecer alguma relação de proximidade com o que a Fernanda entende por realidade. Depois a Fernanda Câncio diz uma série de coisas cujo alcance não percebo bem, mas aqui pode ser que seja culpa exclusiva da minha cabeça.