14/11/10

A Jornalista de Ferro e os Seus Sermões aos Governantes

A propósito deste invejavelmente asseado post do Zé Neves, vem agora a jornalista de ferro responder: "josé neves, dizer num texto que o tratamento que os jovens tiveram na esquadra é outro assunto sobre o qual não me debruço no meu texto que linca não é colocá-lo em segundo plano; é dizer que está noutro plano".

Reveladora concepção esta que inocenta "a escolha do assunto" ou do aspecto do assunto sobre o qual se escreve quando essa escolha, perante um caso de abuso policial numa esquadra sobre jovens militantes de um partido da oposição, significa calar ou, em todo o caso, secundarizar o abuso criminoso da polícia para discutir o comportamento anterior das vítimas, pondo ao mesmo tempo de parte a dimensão política do caso.
Ou quererá a jornalista de ferro fazer-nos crer que, perante um comportamento semelhante de agressão por parte da polícia contra um bando de entusiastas jugulares que andasse a escrever nas paredes de uma avenida mais central "Viva o casamento gay" ou "Longa Vida à Fracturante Jornalista f." , seria a legalidade da pichagem que ocuparia a sua atenção de pregadora aos governantes?

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