Para um senhor chamado Paulo Pereira de Almeida, a quem o DN cedeu algum espaço, terorrismo afinal já não implica espalhar... o terror. Lê-se o argumento e não se acredita em tanta tontice: agora, os «grupos com intenções terroristas» descobriram a internet. E «podem aparecer aos comandos de um avião de inocentes colocado numa rota suicida; ou estar à distância de um comando de computador.»
Julian Assange é tão criminoso e sanguinário quanto Bin Laden. Afinal, trata-se de um facínora que massacra pobres diplomatas e burocratas: «muitas destas pessoas são pagas pelos respectivos governos para fazerem este tipo de trabalho. Trata-se de cidadãos a cumprir orientações políticas.» Que essas orientações impliquem a prática de crimes e de aldrabices inacreditáveis, eis algo de somenos para o atento especialista em segurança.
Se quisesse fazer um símile tão idiota quanto o dele, poderia escrever que também em Nuremberga se ouviram muitas desculpas dessas.
10/12/10
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1 comentários:
Exactamente, Luis. E brilhante.
miguel sp
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