Existia um problema de unanimismo no PS, onde todos pareciam estar de acordo com o líder. Uma socialista rompeu (ma non troppo) esse unanimismo e o que dizem os liberais? Saúdam a sua frontalidade? Elogiam a sua independência e sentido crítico? Valorizam o facto de alguém se pronunciar abertamente contra o actual estado de coisas e contribuir dessa forma para a clarificar a situação política? Seria preciso não os conhecer: "A confusão e a ignorância fervilham na cabeça de Ana Benavente e o resultado é este arrazoado de disparates sem nexo nem fundamento."
Críticas a Sócrates são sempre bem-vindas e a liberdade de pensamento é extremamente saudável, desde que em coro, repetindo interminavelmente a mesma ladaínha: menos Estado, austeridade, privatização, competitividade. Às vezes fica-se com a impressão de que, na sociedade inteiramente livre imaginada por aquelas cabeças, todos teremos a liberdade de pensar exactamente da mesma maneira.
Post-scriptum: Verifico que Helena Matos, em cuja cabeça não fervilha nem a confusão nem a ignorância, acha "uma ideia semelhante" a instalação do gabinete de António Costa no Largo do Intendente e o projecto, acalentado por Santana Lopes, de dispersar os Ministérios por diversas cidades do país (o que teria seguramente um impacto muito positivo sobre a consolidação orçamental). Suponho que existirá algum tipo de nexo e fundamento neste arrazoado de disparates, mas eu continuo sem perceber qual será.
Post-scriptum: Verifico que Helena Matos, em cuja cabeça não fervilha nem a confusão nem a ignorância, acha "uma ideia semelhante" a instalação do gabinete de António Costa no Largo do Intendente e o projecto, acalentado por Santana Lopes, de dispersar os Ministérios por diversas cidades do país (o que teria seguramente um impacto muito positivo sobre a consolidação orçamental). Suponho que existirá algum tipo de nexo e fundamento neste arrazoado de disparates, mas eu continuo sem perceber qual será.
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