30/03/14

A Receita Bósnia

Presentemente, instala-se na Ucrânia o pior dos cenários. Entretanto, as ressonâncias do movimento social que se iniciou na Bósnia-Herzegovinano início de mês de Fevereiro continuam a ter dificuldade em fazer-se ouvir*.

A perspectiva de mais um confronto nacionalista na Europa, desta vez na Ucrânia, não parece desagradar aos senhores do mundo e aos seus escribas. A febre patriótica que se foi instalando pouco a pouco, desde a praça Maidan até à Crimeia, veio assim desviar e abafar as poucas aspirações emancipadoras que se haviam manifestado na revolta popular contra um sistema de salteadores corruptos. O que era previsível e possível tornou-se inevitável, terrível.

As coisas apresentam-se diferentes, pelo menos até agora, na revolta que agita a Bósnia-Herzegovina. Este movimento começou na primeira semana de Fevereiro com manifestações de trabalhadores contra as consequências das privatizações e o aumento do desemprego. Estas ocorreram em Mostar e sobretudo em Tuzla, cidade industrial de espírito contestatário, com uma tradição de luta que vem desde a época «socialista» –Tuzla foi um dos raros locais em que, nos piores momentos da guerra na década de 1990, a loucura nacionalista teve poucos adeptos.

Uma testemunha destas primeiras manifestações fazia notar que «se viam [nessas manifestações],lado a lado, trabalhadores pobres ou com salários em atraso, grevistas ocupantes de empresas cuja direcção tinha desaparecido com o dinheiro, muitos desempregados e alguns estudantes na antecâmara do desemprego, aos quais se juntava notoriamente, e na linha da frente, toda a juventude» (1). A revolta espalhou-se a outras cidades, para finalmente abarcar toda a Bósnia-Herzegovina, tendo-se verificado inclusivamente algumas manifestações de solidariedade na Croácia, na Macedónia e na Sérvia. Uma contaminação preciosa e entusiasmante. Com efeito, embora o cenário ucraniano pareça confirmar esse velho determinismo burguês segundo o qual toda a revolta conduz a novas opressões, o exemplo da Bósnia-Herzegovina mostra, pelo contrário, que é o conteúdo social de uma revolta que limita ou amplia as suas possibilidades.

É assim que, desde há quase dois meses, florescem, nesta região dos Balcãs, mobilizações, greves, ocupações e experiências de auto-organização (2). Este movimento determinado e criativo fez incidir essencialmente a sua crítica prática no nacionalismo e na classe política instalada, bem como na procura de formas de representação de tipo novo, objectivos estes que se encontram intimamente ligados. De facto, a reorganização da vida social é uma necessidade que responde a esse longo processo de destruição da economia local e de empobrecimento da sociedade a que a novilíngua neoliberal chama «política de privatizações».

Na Bósnia-Herzegovina, essa política começou por volta de 1989, sob os auspícios do FMI e do Banco Mundial – lembremos que o economista-chefe deste último era na altura Joseph Stiglizt, hoje reciclado em mentor de uma esquerda à procura de mentores. Nesses anos, as privatizações e as restruturações despediram então centenas de milhares de proletários, transformados a seguir em presas fáceis da carnificina inter-étnica da década de 90. Os acordos de Dayton, em 1995, puseram fim ao massacre e selaram o processo de desmembramento do país em entidades nacionais, tão fáceis de governar como de pilhar pelos diversos clãs nacionalistas que se constituíram como novas classes dirigentes. Tudo sob a protecção de centenas de burocratas e funcionários internacionais, bem como de milhares de representantes de ONG, todos encarregados de assegurar o respeitável «negócio da paz», e generosamente remunerados para isso. O Estado bósnio tornou-se um protectorado do capitalismo ocidental, a tal ponto que um arguto observador da situação local não hesita em escrever que a instauração de uma «economia predadora não foi um efeito colateral da guerra, mas o seu objectivo» (3).

Passadas duas décadas, a situação é catastrófica–economia exangue, destruída e pilhada por um Estado falido e corrupto, sob o olhar protector e cúmplice das democracias ocidentais. Neste cenário de desolação, o clientelismo étnico substitui o estado social e «a submissão às segregações étnicas revela-se a única estratégia de sobrevivência» (4). Resultado: «As pessoas que vivem [actualmente] na Bósnia conhecem bem melhor o significado de mercado livre do que qualquer estudante ocidental de economia» (5). E é precisamente este conhecimento concreto, quotidiano, que activa a revolta actual.

No preciso momento em que uma boa parte dos ucranianos se deixa seduzir por discursos identitários e patrióticos, o movimento que se espalha pela Bósnia-Herzegovina, pelo contrário, faz da rejeição do nacionalismo um aspecto central da luta. Dezanove anos depois do fim de uma guerra que causou mais de 100 000 mortos, o nacionalismo é aqui abertamente denunciado como uma tática para justificara destruição e a pilhagem da sociedade, das suas infraestruturas, fábricas e outras forças produtivas, em benefício das novas burguesias saídas da mutação burocrática do «socialismo real». Com efeito, a construção de identidades nacionais e étnicas contribuiu muito para enfraquecer as resistências às privatizações, o que deixou os trabalhadores, «através das reconstruções nacionais que lhes prometiam um futuro melhor, nas mãos dos seus piores inimigos» (6). Por outras palavras, a privatização representa aqui apenas a continuação da guerra por outros meios.

Numa sociedade que pagou caro, com sangue, a submissão aos valores mortíferos do nacionalismo, é notável como essa construção abriu brechas tão rapidamente. Tal como constata o autor do texto «Retour de Bosnie», tudo indica que «este aspecto ''étnico'' [...]perdeu a sua dinâmica e está em vias de esgotamento, embora sobreviva como um campo de cicatrizes mais ou menos enterradas consoante as situações regionais» (7). É que na Bósnia de hoje–e isso repetir-se-á amanhã na Ucrânia ou noutros lados– os gangues nacionalistas impõem-se claramente como mafias capitalistas locais que se apoderam dos diversos ramos da economia,em conluio com os grandes grupos capitalistas ocidentais.

Entre muitos outros, há três exemplos que testemunham a clarividência sobre esta questão exibida pelo movimento que se desenvolve actualmente na Bósnia-Herzegovina.

O primeiro remete para a data de 5 de Março. Nesse dia, manifestantes da zona leste de Mostar, dita «zona muçulmana», tentaram juntar-se aos da parte oeste, dita «zona croata». A polícia impediu-o, bloqueando a ponte que liga as duas zonas da cidade (8). A mesma ponte que, durante a guerra, foi bombardeada para cortar a cidade em dois encontra-se agora encerrada pela polícia para impedir a unificação das lutas. Seria difícil fazer melhor para pôr a nu o laço entre guerra e política.

O segundo provém de novo do texto «Retour de Bosnie». Com efeito, o autor refere a intervenção de um trabalhador num Plenário de Mostar que, respondendo a «uma intervenção que valoriza a multi-etnicidade do país» afirma: «Estamo-nos nas tintas para as tuas histórias multi-étnicas. Antes da guerra ninguém sabia quem era quem e estávamos melhor.» (9)

O terceiro são os acontecimentos plenos de significado que se produziram no início da revolta, a 7 de Fevereiro,em Mostar, «a única das cidades em erupção que se encontra a cavalo entre a zona croata e muçulmana»(10). Nesse dia, os manifestantes começam por incendiar os edifícios do governo. A seguir fazem o mesmo aos dos movimentos políticos nacionalistas, deitando fogo à sede do HDZ (o partido nacionalista croata) e à do SDA (o partido nacionalista muçulmano). Uma bela fogueira.

Depois desta primeira explosão de fúria, os manifestantes passam à fase de escarnecer dos governos locais, do poder político e dos políticos em geral, organizando «funerais públicos dos governos», alegres happenings de massa nas ruas (11). E, principalmente, começam a criar espaços de discussão e de debate, e, a seguir, assembleias abertas: os Plenários. A primeira destas assembleias teve lugar em Tuzla, em 11 de Fevereiro, por iniciativa de grevistas, estudantes e alguns activistas políticos, a que se sucederam rapidamente outras em diversas cidades e vilas.

Inicialmente, os Plenários tinham como função recolher, discutir e apresentar reivindicações às diversas instâncias políticas. Mas, apesar da repressão policial, depressa as reivindicações se radicalizaram, ao mesmo tempo que a relação de forçasse tornava cada vez mais favorável a este movimento que se organizava com uma determinação tranquila. Os participantes nos Plenários começam a reclamar a libertação dos manifestantes presos, o nivelamento dos salários dos políticos com os dos trabalhadores, o fim dos privilégios e subvenções da casta política, ou ainda a demissão dos políticos corruptos, que constituem a quase totalidade da classe política. E, na realidade, são muitas as localidades onde os políticos se demitem, para serem substituídos por responsáveis «sem partido», eleitos nos Plenários. Os representantes dos trabalhadores (quer estejam em greve, se queixem de salários em atraso ou sejam despedidos na sequênciadas privatizações) utilizam os Plenários para criar uma sinergia de solidariedade e construir uma rede de lutas. Ouvem-se vozes a falar da autogestão das empresas e a atacar os sindicatos ligados ao poder político. O movimento enraíza-se assim no plano social, e, no início de Março, constitui-se uma coordenação federal dos Plenários. Os trabalhadores já não estão sós, longe disso: as assembleias caracterizam-se por uma verdadeira miscelânea de gerações e por uma forte presença de mulheres, sinais de uma vaga de fundo que varre toda sociedade. Todos comungam de uma mesma rejeição do nacionalismo – a faixa de pano que ornamenta a sala do Plenário de Mostar tem os seguintes dizeres: «A liberdade é a nossa nação».

Melhor do que isso, a contaminação avança, e a solidariedade salta fronteiras recém-instaladas. Há manifestações em Belgrado (Sérvia), em Zagrebe (Croácia) e em Skoplje (Macedónia), por trás de palavras de ordem que seriam inimagináveis há pouco tempo: «Os nacionalistas são os lacaios dos capitalistas»; «Amo-te, hooligan bósnio»; «Empresários=esclavagistas, Trabalhadores=escravos»; «Contra o nacionalismo, o nepotismo e a corrupção»; «Não à guerra entre os povos, não à paz entre as classes. Uma só classe, um só combate». E, no final de Fevereiro, 2 000 antigos combatentes sérvios manifestaram-se em Banja Luka (a zonasérvia da Bósnia-Herzegovina) para protestar contra o prosseguimento das privatizações e as suas consequências sociais. Os seus representantes reconheceram o princípio do Plenário e enviaram um delegado eleito junto do governo de Sarajevo.Um gesto forte, tendo em conta a virulência da propaganda anti-bósnia nas zonas sérvias (12).

A vitalidade do movimento de auto-organização, a redescoberta e a prática da democracia directa constituem as forças principais do movimento, as fontes da sua energia e da sua criatividade (13). Mas esta prática da democracia directa não é fácil, estando repleta de armadilhas e de opções erradas. Para alicerçar uma reconstrução da actividade política, avança-se às apalpadelas, desconfia-se da política e das formas de representação não controladas e, portanto, incontroláveis, procura-se limitar tanto quanto possível a delegação de poder. Veja-se o seguinte trecho a respeito do Plenário que se realizou em 17 de Fevereiro, em Sarajevo, extraído do testemunho directo, tão rico de ensinamentos, já referido: «O ponto em discussão da ordem de trabalhos é, resumidamente, que ''ninguém pode representar o Plenário, mas temos de escolher quem levará fisicamente as nossas queixas/reivindicações às autoridades. Voluntariaram-se para tal treze pessoas, mas havíamos já decidido que a delegação devia ter sete membros, para não ser demasiado numerosa… Portanto, vai ser preciso decidir quem vai e quem não vai… Os 13 cidadãos voluntários vão apresentar-se à assembleia, cada um por sua vez.'' [...] Os treze apresentam-se então sobriamente– nome, apelido, actividade e duas ou três observações. Trata-se na maioria de desempregados, alguns proletas com trabalho, alguns reformados, dois trabalhadores emigrados de regresso à Bósnia, um vindo da Suécia e o outro de França. Que me lembre, havia três mulheres (viam-se muitas mulheres na assistência, e eram activas nas intervenções). Quando todos acabaram de se apresentar, a rapariga que tinha o microfone chamou de novo os ''cidadãos'' um por um para os confrontar com as decisões da assembleia. Os dois primeiros fizeram-se assobiar, e os outros foram aceites ou rejeitados segundo um procedimento um pouco aleatório e variável, mas sempre muito democrático. A pergunta feita era […] ''Querem isso ou não querem ?'', sem que houvesse uma ordem muito rígida nas perguntas. Os que eram rejeitados eram-no [...] sempre depois de várias rondas de perguntas. Alguns, já conhecidos, eram aclamados e eleitos. No fim da sessão, que durou algum tempo, foram escolhidas sete pessoas. A seguir, um dos ''eleitos'' pegou no microfone da rapariga que dirigia os debates e disse: ''Oiçam, [...]fui escolhido, e não estou a falar para fazer alterar a decisão por mim, mas porque não vamos todos?'' Aclamação. A rapariga agarra no microfone e põe a proposta à votação. É então decidido que todos os voluntários participarão na delegação.» (14)

Pelo menos no início do movimento «a invocação da democracia real ou participativa é constante» (15). Depois, com o passar do tempo, surgem ambiguidades, debilidades e limites. Aparentemente, coexistem duas correntes no movimento, que se apoiam ou se confrontam. A primeira não vai além de uma crítica da política corrupta, procurando revalorizar a política e as instituições. Estas não estariam em causa – bastaria que fossem dominadas por «bons» políticos/dirigentes. Está-se inequivocamente no campo da política enquanto actividade separada, especializada. Esta posição está expressa na proposta, que se parece impor nos Plenários, de um «governo de peritos», justificada pela preocupação de eficácia. É sem dúvida a via que convém aos profissionais da política, e a que, aliás, é defendida pelas organizações políticas preexistentes, inclusivamente pelos antigos partidários do velho partido comunista, bem como pelos representantes de uma nova esquerda que está presente e activa nos Plenários (16).Constituirá isso um sinal de que novas camadas da moderna classe média, impelidas pelo próprio movimento, procuram conquistar um lugar na vida política em substituição dos velhos gangues nacionalistas? Esta hipótese não é de excluir.Trata-se de uma situação inevitável. Mas o facto de estes profissionais da política não avançarem a descoberto, mas sim resguardados pelo anonimato, mostra que a legitimidade dos Plenários assenta nesse espírito da «democracia real ou participativa» e na energia das lutas autónomas. A manipulação política terá de actuar com prudência.

A segunda corrente que se observa neste movimento é provavelmente minoritária. Escaldada com as experiências do passado, atenta às manipulações e ciente da falta de credibilidade dos políticos, reivindica um outro modo de governar os assuntos da colectividade, dando prioridade aos princípios da democracia directa e insistindo no controlo da delegação de poder. Exibindo uma grande desconfiança relativamente às instituições e ao poder central, esta corrente tende a ficar prisioneira de um localismo que limita a força da sua crítica.

Esta profunda divergência de pontos de vista não se manifesta apenas no seio dos Plenários. Pelo contrário, parece estender-se, mais ou menos directamente, ao conjunto da sociedade e talvez mesmo às empresas em greve e ocupadas, e aos comités de greve. Mas dispomos de poucas informações a esse respeito.

É preciso, pois, não cair na tentação de ver as coisas cor-de-rosa. O poder do Estado permanece intacto (e bem apoiado pelas democracias ocidentais), apesar da sua crise, dos seus temores e das suas fragilidades. E a contestação mobiliza apenas uma minoria activa da sociedade. De facto, tudo se vai jogar na capacidade de o movimento conservar um controlo sobre os seus órgãos, assim como de se proteger do novo pessoal político que aspira à existência. Antes do mais, trata-se de controlar esse suposto «governo de peritos», cuja primeira medida será provavelmente a de esvaziar de qualquer conteúdo o poder dos Plenários, poder este que assenta em grande medida na ligação que mantêm com as colectividades em luta, os comités de greve e as empresas ocupadas.

Na sequência da publicação de um texto anterior sobre a Ucrânia (17), alguém fazia notar que «há [na Ucrânia] uma tradição de chefe, e não de debates». Este é o âmago da questão. Na década de 1920, revolucionários críticos da forma partido de vanguarda que Lenine e os seus companheiros procuravam impor ao conjunto do movimento europeu, denunciavam os seus «princípios de educação de base: autoridade incondicional do dirigente, forte centralização, disciplina de ferro, domesticação contínua das opiniões, combatividade e devotamento, apagamento completo da personalidade a bem do partido» (18). Tinham evidentemente razão, e as oito décadas subsequentes de estalinismo e de exploração pelo Estado centralizado mostraram-no à saciedade. O facto deste estranho «socialismo totalitário» ter depois gerado um capitalismo selvagem igualmente totalitário não altera em grande coisa o cerne da questão:estes princípios permaneceram os valores dominantes das suas sociedades.

Aquilo a que as populações do antigo bloco soviético estão sujeitas actualmente inscreve-se em grande medida na natureza desta nova forma de opressão estatal e no culto dos chefes. Porém, o que acontece hoje nestes territórios da antiga Jugoslávia constitui uma curiosa infracção desta regra. O regresso do passado no consciente colectivo assume uma forma dissidente que se exprime na crítica do totalitarismo nacionalista e na busca às apalpadelas de um auto-governo dos homens.

Mas Richard Schuberth sublinha, a justo título, que «a situação na Bósnia não é um problema meramente local, mas sim o reflexo local de um contexto mais global» (19). Assim, a revolta em curso na Bósnia-Herzegovina diz muito sobre o estado global das nossas sociedades. Ela surge como mais um marco na continuidade dos movimentos recentes que manifestaram concretamente a aspiração a um mundo diferentee a busca de um auto-governo para a emancipação social. O movimento das lutas e dos Plenários abre-se para o futuro. Afirma a sua proximidade com o Occupy e os Indignados espanhóis. Rejeita a excitação nacionalista de Maidan ou da Crimeia, que extraem a sua energia das irracionalidades e dos ódios do passado do mesmo modo que da estupidez do presente. Assim, a via bósnia é portadora de uma esperança preciosa, e uma prova de que, mesmo apósa barbárie guerreira e os massacres fratricidas que causaram mais de 100 000 mortos, o regresso do humano é sempre possível. Uma mensagem entusiasmante, quando desesperamos muitas vezes demasiado facilmente com o estado do mundo. Castoriadis gostava de recordar que o género humano pode fazer melhor. Manifestamente, hoje, na Bósnia-Herzegovina, não desaprendemos de aprender.

*Sobre o movimento social na Bosnia ler também:

http://viasfacto.blogspot.fr/2014/03/historia-da-revolta-na-bosnia-e.html
http://ladroesdegado.tumblr.com/post/80214436676/se-tuzla-for-capital-da-europa-nem-e-preciso-votar-nas

(1) Retour de Bosnie. Servi-me em grande medida deste valioso texto, o mais completo até hoje que nos foi a dado a ler em francês sobre os acontecimentos recentes na B-H. O autor, regressado da Bósnia, fornece-nos as suas reflexões e uma profusão de informações.
(2) A fonte mais rica na Internet, com textos em inglês. http://bhprotestfiles.wordpress.com/about/
(3) Richard Schuberth, Bosnia as a medecine, 6 mars 2014.
(4) Ibid.
(5) Ibid.
(6) Retour de Bosnie
(7) Ibid.
(8) Ibid
(9) Ibid
(10) Ibid
(11) http://revolution-news.com/bih-writes-revolution-book-joy-governments-funerals-police-increase-repression/
(12) http://revolution-news.com/bih-writes-revolution-book-joy-governments-funerals-police-increase-repression/
(13) http://en.labournet.tv/video/6662/5th-assembly-citizens-sarajevo-21-february-2014.
(14) Retour de Bosnie.
(15) Ibid.
(16) Entrevista do dirigente de Lijevi (AEsquerda) no site do NPA.
(17) http://viasfacto.blogspot.fr/2014/03/desmistificar-euromaidan-revoltas-e.html
(18) Otto Ruhle, Fascisme brun, fascisme rouge, p. 44, Spartacus, 1975.
(19) Richard Schuberth, Bosnia as a medecine, op. cit

1 comentários:

jpt disse...

Não interessará para o conteúdo deste postal mas trabalhei em Tesanj, na altura do pós-guerra, dura, muito dura situação, nas imediações do aqui referido, zona onde também ia trabalhando. Nada sabia do aqui abordado até agora. Comovo-me até Muito obrigado, mesmo, ao autor