Maré alta (da racionalidade democrática) para este post do João Torgal no 5dias. A ler na íntegra:
Neste contexto, cada vez mais me irrita uma certa esquerda que protege ou desvaloriza os regimes fundamentalistas islâmicos, castradores de liberdades individuais, de expressão, de escolha religiosa ou direitos das mulheres (como é que certos feministas defendem estas sociedade, é algo que simplesmente não percebo). Quando não se alega, de modo surreal, que estes regimes são democráticos, o argumento muitas vezes apresentado é de que era bom que a resistência na região fosse progressista, mas que não sendo, há que defender a que existe. A questão essencial é que não é só o bem-estar das populações da região que está em causa (o que, para mim, já seria motivo suficiente para a condenação veemente destes modelos de sociedade), mas também o contexto geopolítico mundial. O que aconteceria se estes regimes de extrema-direita teocráticos tivessem um poder proporcionalmente muito maior do que têm hoje? Teríamos nós (o Mundo na sua globalidade) uma realidade mais segura e pacífica do que com o domínio do imperialismo americano?
05/06/10
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4 comentários:
Ah, ah, ah, ah, ah, ah! Que pouca vergonha mais descarada, senhor Miguel Serras Pereira! Estou cheiinho de medo!Daqui a nada estão a atirar-lhe com um produto químico qaulquer tipo não sei quê B para os fazer mirrar...
Luís Teixeira Neves
Medo tem você, LTN. de qualquer discussão como a que o João Torgal propõe. É por isso que se limita a participar nestas expedições punitivas que tentam impedir que se debata democrática e racionalmente seja o que for que possa abalar a fé que por aí prega - expedições punitivas verbais, em que não arrisca seja o que for, e que usam a difamação e o insulto como armas que têm, para si, a grande vantagem de não o obrigarem sequer a dar o corpo ao manifesto.
Compre um cão se sente tão apavorado e vá passeá-lo discretamente em vez de vir poluir posts que não pode censurar. Boa volta ao quarteirão.
msp
O João Torgal toca num ponto bem importante. E, curiosamente, até existem grupos e oposições de esquerda nesses países aos grupo proto-teocráticos.
Meus caros: O problema que fundamenta toda esta kyrielle de anomalias reside no desgaste incalculável causado pela doutrina/ideologia do 11 Setembro 2001, exportada por G.W. Bush pelos quatro cantos do Universo pelas armas ou pela demagogia mais sinistra. Justamente, a 27 de Maio pp a administração Obama divulgou um novo texto sobre a Estratégia de Segurança Nacional, que encerra o periodo negro da era Bush-II. Um dos principais conselheiros de Obama precisou sem papas na língua:" O nosso inimigo não é o terrorismo porque o terrorismo é uma táctica. O nosso inimigo não é o terror porque o terror é um estado-de-espírito e os americanos recusam viver com medo ". Tudo isto, demonstra, sem sombra de dúvidas, que Obama aprofunda a sua estratégia de diálogo e cooperação no Médio Oriente e no Golfo Pérsico, com grandes manobras de forma política para salvaguardar os interesses americanos; e fala-se mesmo de um grande plano de desnuclearização que envolva toda a zona- inclusivé Israel ! Niet
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